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Ghosn se encontrou com presidente libanês após fugir do Japão, diz fonte

O ex-executivo teria fugido do país com a ajuda de uma empresa de segurança privada

Carlos Ghosn: ex-executivo fugiu do Japão onde cumpria medidas cautelares (Pascal Le Segretain/Getty Images)

Carlos Ghosn: ex-executivo fugiu do Japão onde cumpria medidas cautelares (Pascal Le Segretain/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 1 de janeiro de 2020 às 14h47.

Última atualização em 4 de janeiro de 2020 às 10h21.

Beirute - O ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn se encontrou com o presidente do Líbano após sua fuga do Japão, de onde escapou da prisão domiciliar com ajuda de uma empresa de segurança privada, disseram duas fontes próximas a Ghosn nesta quarta-feira.

Uma das fontes disse que Ghosn foi recebido calorosamente pelo presidente Michel Aoun na segunda-feira, depois de voar para Beirute, via Istambul, e que agora estava de bom humor, combativo e se sentia seguro.

Em sua encontro no gabinete da Presidência, Ghosn agradeceu a Aoun pelo apoio dado por ele e por sua esposa Carole enquanto estava detido, disseram as fontes. Agora ele precisa da proteção e segurança de seu governo depois de fugir do Japão, acrescentaram.

Um assessor de imprensa do gabinete do presidente negou que os dois homens se conheceram.

Autoridades libanesas disseram que não haveria necessidade de tomar medidas legais contra Ghosn porque ele entrou no país legalmente com um passaporte francês, embora os passaportes francês, libanês e brasileiro de Ghosn estejam com advogados no Japão.

Os ministérios das Relações Exteriores da França e do Líbano disseram não ter conhecimento das circunstâncias de sua jornada.

O Líbano não tem acordo de extradição com o Japão, onde Ghosn foi julgado por acusações de má conduta financeira, negadas por ele.

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