Gerdau: setor está preocupado com desindustrialização
Presidente da empresa considera o momento difícil para todo o setor na América Latina
Da Redação
Publicado em 14 de novembro de 2011 às 14h44.
Rio de Janeiro - O presidente da Gerdau , André Gerdau Johannpeter, disse hoje que o setor de aço está preocupado com a desindustrialização no Brasil e na América Latina. "Todos nós da cadeia do aço estamos preocupados com a desindustrialização. Todo o continente América Latina perde no momento. Existe extrema dificuldade", disse o executivo, durante o Congresso Latino-Americano de Siderurgia, que acontece no Rio de Janeiro.
O executivo elencou como vilões no Brasil o câmbio valorizado, os juros elevados e a alta tributação. Ele deu destaque negativo para a guerra fiscal entre Estados, que baixam o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) "de modo a incentivar as importações". Johannpeter afirmou, porém, que a previsão da indústria do aço ainda é de crescimento para o ano que vem.
No mesmo evento, o presidente da Associação Latino-Americana do Aço (Alacero, na sigla em espanhol, antigo Ilafa), Daniel Novegil, que é presidente da argentina Ternium, também cobrou o fortalecimento da indústria na região. "É o momento de promover uma política para o desenvolvimento da indústria", disse. Novegil ressaltou que a América Latina tem ajudado a sustentar a expansão da economia global e chamou a recuperação das economias dos Estados Unidos e da Europa de "anêmica".
Rio de Janeiro - O presidente da Gerdau , André Gerdau Johannpeter, disse hoje que o setor de aço está preocupado com a desindustrialização no Brasil e na América Latina. "Todos nós da cadeia do aço estamos preocupados com a desindustrialização. Todo o continente América Latina perde no momento. Existe extrema dificuldade", disse o executivo, durante o Congresso Latino-Americano de Siderurgia, que acontece no Rio de Janeiro.
O executivo elencou como vilões no Brasil o câmbio valorizado, os juros elevados e a alta tributação. Ele deu destaque negativo para a guerra fiscal entre Estados, que baixam o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) "de modo a incentivar as importações". Johannpeter afirmou, porém, que a previsão da indústria do aço ainda é de crescimento para o ano que vem.
No mesmo evento, o presidente da Associação Latino-Americana do Aço (Alacero, na sigla em espanhol, antigo Ilafa), Daniel Novegil, que é presidente da argentina Ternium, também cobrou o fortalecimento da indústria na região. "É o momento de promover uma política para o desenvolvimento da indústria", disse. Novegil ressaltou que a América Latina tem ajudado a sustentar a expansão da economia global e chamou a recuperação das economias dos Estados Unidos e da Europa de "anêmica".