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Gerdau perde proposta por siderúrgica Ascometal

Tribunal de Comércio de Paris decidiu que o consórcio francês Sparkling assumirá as operações da Ascometal, e não o grupo Gerdau

Gerdau: empresa também tinha apresentado oferta pela companhia francesa (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 14h24.

Paris - O Tribunal de Comércio de Paris decidiu nesta quinta-feira que o consórcio francês Sparkling assumirá as operações da Ascometal, e com isso venceu o grupo Gerdau , que também tinha apresentado uma oferta pela companhia francesa, que enfrenta um processo de recuperação judicial.

Os juízes optaram pelo projeto da Sparkling, consórcio liderado pelo antigo diretor da Arcelor (atualmente ArcelorMittal ) Guy Dollé e associado com Frank Supplisson, que prevê manter em atividade as seis fábricas e quase todos os trabalhadores (1.820 de 1.900) da Ascometal.

Por meio de um comunicado, o ministro francês da Indústria, Arnaud Montebourg, elogiou a sentença do tribunal, pois segundo ele optou-se por um "projeto que preserva o conjunto das capacidades industriais da empresa, que mantém todos seus âmbitos de atividade e que recupera a quase totalidade dos empregos".

Montebourg anunciou que o Estado vai acompanhar os novos proprietários mediante o recentemente criado "fundo de resistência econômica", que pretende "restabelecer uma política real de investimento que tanta falta fez nestes últimos anos" para uma empresa como a Ascometal, "estratégica" para os setores franceses da energia e do transporte.

A Ascometal estava sob controle judicial desde 7 de março, após as negociações entre seu acionista, o fundo de investimento americano Apollo, e os credores, os bancos Morgan Stanley e Bank of America, terem fracassado.

Entre os quatro candidatos para a compra, destacava-se a oferta da Gerdau, que tinha o apoio do administrador judicial.

O grupo ofereceu 390 milhões de euros de financiamento, conservar 1.586 empregos e criar mais 166 novos funcionários.

O objetivo da Gerdau era fechar a unidade de Allevard au Cheylas e garantir a manutenção da atividade nas demais fábricas por pelo menos sete anos.

São Paulo - Grandes empresas estrangeiras passaram por maus bocados nesse terceiro trimestre. De chuvas de verão a bactérias, tudo foi motivo para balanços ruins. Às grandes companhias, resta dar a volta por cima e torcer por um balanço melhor no quarto trimestre. Veja agora 30 firmas de fora do país que foram mal no período entre julho e setembro.
  • 2. Puma (Alemanha)

    2 /32(Divulgação)

  • Veja também

    Com queda de 8,9% nas vendas líquidas, a Puma encerrou o terceiro trimestre com faturamento de 813 milhões de euros. De janeiro a setembro, a queda na receita da empresa de artigos esportivos já é de 7,3% em relação ao mesmo período de 2012. Com a empresa em crise, executivos da Puma acreditam que ainda deve levar algum tempo até a empresa voltar a andar nos trilhos. "Faremos "o gato" brilhar de novo", garantiu Bjoern Gulden, chefe executivo da companhia.
  • 3. Activision (EUA)

    3 /32(Bloomberg)

  • Nem franquias de sucesso - como Call of Duty - impediram a Activision de fechar o terceiro trimestre com lucro líquido 170 milhões de dólares menor do que o obtido no mesmo período do ano passado. Além dos 56 milhões de dólares de lucro líquido, a Activision teve receita líquida de 691 milhões de dólares - 150 milhões a menos do que em 2012. A companhia aposta no quarto trimestre para melhorar as contas.
  • 4. McDonalds (EUA)

    4 /32(Germano Lüders/EXAME.com)

    A maior cadeia de hambúrgures do mundo viu suas vendas caírem no Japão e continuaraem fracas nos EUA. Se globalmente o indicador subiu 0,5% em outubro, a queda no mercado americano foi de 0,2% e de 2,8% na Ásia - em função do Japão. A previsão é que os números do quarto trimestre também venham ruins e analistas apontam causas internas para o problema - uma vez que concorrentes como o Burger King não registraram quedas.
  • 5. Telefônica (Espanha)

    5 /32(AFP / Orlando Sierra)

    De janeiro a setembro, o lucro líquido acumulado pela Telefônica caiu 9% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre as causas do problema, estariam um fraco mercado doméstico e a desvalorização das moedas latino-americanas. Próximo a 43 bilhões de euros, o faturamento da empresa caiu 8,4%. Mas a dívida líquida de 46,1 bilhões de euros ficou dentro da meta.
  • 6. Volvo (Suécia)

    6 /32(Bob Strong/Reuters)

    Encomendas abaixo do esperado e custos com reaparelhamento de unidades resultaram num forte impacto no balanço da empresa no terceiro trimestre. O lucro operacional de 2,5 bilhões de coroas suecas foi inferior aos 3,3 bilhões de coroas suecas previstos por especialistas.
  • 7. TaylorMade (EUA)

    7 /32(Reprodução/Facebook)

    A grife de tacos de golfe da Adidas sofreu com as chuvas do verão americano e registrou queda de 25,8% nas vendas líquidas de julho a setembro. Desde o começo do ano, o faturamento da empresa encolheu 2%.
  • 8. Adidas (Alemanha)

    8 /32(REUTERS/Michael Dalder)

    No terceiro trimestre, a companhia de artigos esportivos contabilizou uma queda de 7% no lucro líquido em relação ao mesmo período do ano passado. Os 800 milhões de euros de lucro líquido de janeiro a setembro representam uma queda de 4,3% na comparação com 2012. Só na América Latina, o faturamento da empresa em crise encolheu 2,7%.
  • 9. Ford (EUA)

    9 /32(Mira Oberman/AFP)

    A montadora esperava números iguas aos do ano passado, mas viu seu lucro cair mais de 22% no terceiro trimestre - somando 1,27 bilhão de dólares no período. Entre os motivos para a retração, estão os gastos com a reestruturação da Europa - que podem chegar a 250 milhões de dólares.
  • 10. Danone (França)

    10 /32(Divulgação)

    Após anúncio de falsa contaminação de produtos na Nova Zelândia, a companhia alimentícia reduziu sua expectativa de crescimento e meta de caixa livre. Na Europa, as vendas caíram 0,9% no terceiro trimestre. Nos EUA, a redução foi de 3,2% em relação a 2012.
  • 11. Citigroup (EUA)

    11 /32(Kim Kyung-Hoon/REUTERS)

    O lucro ajustado do terceiro trimestre caiu após o Federal Reserve anunciar que manteria sua política de compra de bônus. Já o lucro líquido registrou queda de 1 milhão de dólares no período.
  • 12. Pirelli (Itália)

    12 /32(Mark Thompson/Getty Images)

    A previsão de lucro operacional da fabricante italiana de pneus foi revista de 810 milhões de euros para 790 milhões de euros. Além disso, a meta de receita anual também baixou de 6,3 bilhões de euros para 6,2 bilhões de euros. Entre as razões para as mudanças, estão a valorização do euro - que pesa sobre a receita da empresa na América Latina.
  • 13. Amazon (EUA)

    13 /32(Lionel Bonaventure/AFP)

    A meta de se tornar uma grande varejista online consumiu parte dos lucros da companhia. Com perda líquida de 41 milhões de dólares no terceiro trimestre, a empresa pretende resolver o problema futuramente com redução de gastos e aumento de lucros.
  • 14. Total (França)

    14 /32(Nick Robinson/AFP)

    Com a crise na Europa, a petrolífera francesa viu seu lucro líquido cair 19% no terceiro trimestre - encolhendo para 2,7 bilhões de euros. Além da crise, gastos de 400 milhões de dólares com exploração também justificam o mau desempenho no período em que o faturamento da empresa diminuiu 6% na comparação com o ano passado.
  • 15. Sony (Japão)

    15 /32(Junko Kimura/Bloomberg)

    A Sony registrou perdas líquidas de 19 bilhões de ienes no terceiro trimestre. O mau desempenho na operação de TVs da empresa é um dos motivos. Só nessa área, as perdas operacionais chegaram a 9,3 bilhões de ienes. Com o fiasco, a companhia cortou suas metas de lucro para 2013 de 230 bilhões de ienes para 170 bilhões de ienes.
  • 16. Bombardier (Canadá)

    16 /32(Fabrice Dimier/Bloomberg)

    A fabricante de aviões viu seu lucro líquido cair quase 15% em função das poucas encomendas e condições gerais do mercado. Quarta maior empresa do ramo no mundo, a Bombardier entregou 45 aviões no terceito trimestre contra 57 no mesmo período de 2012 - com a carteira totalizando 32,9 bilhõs de dólares.
  • 17. LOreal (França)

    17 /32(Fabrice Dimier / Bloomberg)

    As vendas da empresa desaceleraram 4,1% no terceiro trimestre por conta da crise na América do Norte - ficando avaliadas em cerca de 5,5 bilhões de euros. "O contexto econômico continua sujeito a algumas incertezas sobre a tendência do mercado e ao impacto negativo das moedas", afirmou Jean-Paul Agon, presidente da empresa.
  • 18. LinkedIn (EUA)

    18 /32(Reprodução)

    A perda líquida registrada pela companhia que gere o site de perfis corporativos foi de 3,4 milhões de dólares. "Continuamos investindo agressivamente num melhor serviço para nossos membros e diversificando as fontes de receita para implementarmos nossa visão de longo prazo", afirmou Steve Sordello, presidente da empresa.
  • 19. Nokia (Finlândia)

    19 /32(Jens Koch/Getty Images)

    Um prejuízo de 91 milhões de euros manchou o balanço da fabricante de celulares. Além disso, a receita líquida caiu 22%. Entretanto, o resultado fraco foi ofuscado pela compra da Nokia pela Microsoft - que foi anunciada pela empresa como parte da estratégia para produzir smartphones com Windows Phone.
  • 20. Apple (EUA)

    20 /32(Getty Images)

    Encolheu 10% o lucro líquido da criadora do iPhone - que terminou o trimestre avaliado em 7,5 bilhões de dólares. Entre os motivos, está a queda de 7% na venda de computadores pessoais produzidos pela empresa. De julho a setembro, foram 4,6 milhões de unidades vendidas.
  • 21. United Airlines (EUA)

    21 /32(AFP/AFP)

    Maior companhia aérea do mundo, a United contabilizou lucro de 380 milhões de dólares e receita total de 10,23 bilhões de dólares. Porém, os encargos resultantes da fusão entre a United Airlines e a Continental em 2010 atrapalham até hoje o desempenho da empresa - que não atingiu suas projeções de lucro.
  • 22. Ericsson (Suécia)

    22 /32(Getty Images)

    A companhia não atingiu as projeções de lucro para o terceiro trimestre em função da má fase dos negócios nos EUA e Japão. As 53 bilhões de coroas obtidas em vendas ficaram 1,6 bilhão abaixo do faturamento obtido no mesmo período do ano passado.
  • 23. LG (Coreia do Sul)

    23 /32(LG)

    Com gastos de marketing que deixaram o negócio de dispositivos móveis no vermelho, a companhia teve lucro líquido de 206 bilhões de dólares - abaixo do esperado por analistas. No total, as perdas na área de dispositivos móveis somaram cerca de 84 bilhões de dólares.
  • 24. Pfizer (EUA)

    24 /32(GettyImages)

    As vendas globais da companhia caíram 2% e renderam à empresa 12,6 bilhões de dólares. Entre os motivos para a redução do faturamento, está a competição no mercado de genéricos. A linha de cuidados especiais e medicamentos de cuidados primários estiveram entre as principais afetadas.
  • 25. GM (EUA)

    25 /32(Divulgação)

    Após uma recuperação judicial e ajuda de 49,5 bilhões de dólares do governo americano, a GM apresentou queda no lucro líquido atribuível aos detentores de ações ordinárias - que ficou na casa dos 750 milhões de dólares. A empesa também teve faturamento abaixo do esperado e prejuízo na Europa.
  • 26. AMC (EUA)

    26 /32(Reprodução)

    A rede de TV a cabo fechou o terceiro trimestre com aumento de 11% nos custos operacionais - que somados chegaram a quase 273 milhões de dólares. Com lucro líquido de 58 milhões de dólares e receita de 395 milhões de dólares, a AMC encerrou o período com o desempenho abaixo do esperado pelos analistas de Wall Street.
  • 27. Carlyle (EUA)

    27 /32(Win McNamee/Getty Images)

    A queda do lucro da companhia no terceiro trimestre foi de 11%. Além desse indicador, a receita líquida econômica também caiu cerca de 25 milhões de dólares. A Carlyle não chegou a tirar vantagem do mercado de capitais favorável para sair de investimentos como fizeram alguns de seus concorrentes, como o Blackstone.
  • 28. Endesa (Espanha)

    28 /32(Imatik/Wikimedia Commons)

    Obtendo cerca de 1,5 bilhão de euros, a empresa do setor energético registrou queda de 6,7 por cento no lucro líquido do período de janeiro a setembro. Seu bom desempenho na América Latina não compensou o declínio em Portugal e Espanha e reformas no último país resultaram em queda de 3,8% na comparação com 2012 do ebitda ou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização.
  • 29. Exxon (EUA)

    29 /32(Divulgação)

    Dificuldades na área de refino justificaram uma queda de 2,3 bilhões de dólares no lucro líquido da maior petrolífera de capital aberto do mundo. Investimentos para o aumento da produção também têm pesado no bolso da empresa - que já gastou 33 bilhões de dólares só com isso desde o começo do ano.
  • 30. Caterpillar (EUA)

    30 /32(Scott Eells/Bloomberg)

    O lucro de 946 milhões de dólares ficou abaixo do esperado e a receita da empresa caiu 18% - encerrando o trimestre em 13,4 bilhões de dólares. As vendas da companhia no setor de mineração têm sido prejudicadas por conta da queda dos preços de metais enfrentada pelas empresas do ramo. Com menos dinheiro, elas investem menos em equipamento.
  • 31. Goldman Sachs

    31 /32(REUTERS/Brendan McDermid)

    A Goldman teve lucro 2% menor no terceiro trimestre por conta da redução do volume dos negócios com bônus. De 1,46 bilhão de dólares entre julho e setembro de 2012, o indicador caiu para 1,43 bilhão de dólares no mesmo período de 2013.
  • 32. Agora, veja quem saiu bem na foto

    32 /32(Stock.xchng)

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