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Genebra suspende operação da Uber por descumprimento de leis trabalhistas

Empresa recorreu da decisão e segue operando normalmente

Uber: Genebra determinou nesta sexta-feira a suspensão das atividades da Uber na região (Zhang Peng/Getty Images)

Uber: Genebra determinou nesta sexta-feira a suspensão das atividades da Uber na região (Zhang Peng/Getty Images)

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EFE

Publicado em 1 de novembro de 2019 às 12h31.

Genebra — As autoridades do cantão de Genebra, no oeste da Suíça, determinaram nesta sexta-feira a suspensão das atividades da Uber na região por descumprimento da legislação trabalhista local, mas a empresa recorreu da decisão e segue operando normalmente.

O governo local denunciou que a companhia não cumpre a legislação sobre táxis e automóveis com motoristas por considerar os condutores da Uber como sócios da empresa, não empregados, segundo a agência suíça "ATS".

A empresa americana argumenta que é apenas uma plataforma de contato entre motoristas e usuários. A porta-voz da Uber na Suíça, Luisa Elster, disse que a proibição surpreendeu a companhia, que opera há anos na região.

"Somos uma empresa que se ajusta completamente ao marco da lei, baseada em empresas que operam sob um novo modelo econômico", disse a porta-voz à "ATS".

O recurso aceito em primeira instância permite que a Uber siga operando normalmente no país. O caso agora será avaliado pelo Tribunal de Justiça de Genebra. Caso

Para Mauro Poggia, membro do governo do cantão de Genebra, a suposta independência dos condutores do Uber é só uma "fachada" que esconde uma relação de subordinação.

Poggia afirmou que, para evitar um processo judicial, a Uber deveria pagar impostos retroativos desde o fim de 2014, quando começou a operar na região.

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