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GE compra unidade do Wood Group por 2,8 bilhões de dólares

Com a aquisição, companhia quer ampliar sua atuação no setor de energia e diminuir participação no setor financeiro

John Krenicki, executivo-chefe da GE Energia: "Cinco anos atrás, a receita de petróleo e gás da companhia era zero" (Brendan Smialowski/Getty Images)

Daniela Barbosa

Publicado em 14 de fevereiro de 2011 às 13h58.

São Paulo - A General Electric (GE),  maior conglomerado industrial dos Estados Unidos, comprou por 2,8 bilhões de dólares uma divisão da inglesa John Wood Group, especializada em fornecer ao setor petrolífero bombas submersíveis e equipamentos para controle e monitoramento de óleo e poços de gás. Com a aquisição, a companhia  quer reduzir sua participação no setor financeiro e ampliar sua atuação no setor industrial e de infraestrutura.

Esta é a quarta aquisição no segmento de energia feita pela GE nos últimos meses. Cerca de 7,5 bilhões de dólares já foram investidos pela empresa no setor. Em outubro de 2010, a GE comprou por 3 bilhões de dólares a Dresser, companhia fabricante de motores, bombas e válvulas para indústria de petróleo e gás.

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Segundo John Krenicki, executivo-chefe dos negócios da GE energia, cinco anos atrás, a receita de petróleo e gás da companhia era zero. Hoje, a GE já mostra sua força e pode ser uma empresa reconhecida no setor de energia, afirmou o executivo em comunicado à imprensa, divulgado domingo (13/2).

O grupo Wood Group fornece já opera em mais de 50 países e possui mais de 100 anos de experiência no setor. Com a compra, a GE quer melhorar o desempenho e a confiança dos produtos do Wood Group no mundo.

Em 2010, o braço de bem de apoio do Wood Group faturou cerca de 950 milhões de dólares. Este ano, a divisão estima faturar mais de 1,1 bilhão de dólares. No começo do mês, o grupo inglês havia dado indícios que de que sua unidade de serviços de petróleo estava à venda.

No ano passado, a GE teve lucro de 11, 6 bilhões de dólares, alta de 6% na comparação com o ano anterior, mas o destaque ficou para o  último trimestre do ano, quando a companhia apresentou ganhos 51% maiores em relação ao mesmo período de 2009

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