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Gamesa e Siemens negociam termos de fusão em energia eólica

O acordo poderia criar um gigante da indústria eólica, que ultrapassaria a dinamarquesa Vestas para se tornar a maior produtora de equipamentos eólicos do mundo

Geração de energia eólica: acordo poderia criar um gigante da indústria eólica (Evaristo Sa/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 12h02.

Munique/Madrid - O grupo alemão de engenharia Siemens e a companhia espanhola de energia renovável Gamesa estão em negociações finais de um negócio para fundir seus ativos em energia eólica, disseram duas fontes com conhecimento do assunto à Reuters nesta quarta-feira.

"Eles estão todos sentados juntos em Madri no momento", disse uma das fontes.

"O negócio é iminente. O valor de mercado da joint venture é próximo de 10 bilhões de euros".

O acordo poderia criar um gigante da indústria eólica, que ultrapassaria a dinamarquesa Vestas para se tornar a maior produtora de equipamentos eólicos do mundo em participação de mercado, presente tanto nos maduros mercados norte-americano e europeu quanto em regiões de rápido crescimento como Índia, México e Brasil.

A Siemens tem domínio no mercado de energia eólica offshore, em que as turbinas são instaladas em alto-mar, mas é relativamente fraca no mercado onshore, e tem lutado para tornar lucrativa sua unidade eólica.

A Gamesa é forte nos mercados emergentes, principalmente na América Latina, onde se expandiu quando o governo espanhol cortou subsídios a produtores de energia limpa em 2013.

Um negócio entre Gamesa e Siemens poderia ser o último de uma série na indústria de energia eólica. A fabricante alemã de turbinas Nordex disse em outubro de 2015 que está comprando a unidade eólica da espanhola Acciona por 785 milhões de euros.

Também no ano passado a GE adquiriu a unidade de energia da Alstom, resultando na fusão dos negócios de produção de turbinas eólicas das companhias.

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Munique/Madrid - O grupo alemão de engenharia Siemens e a companhia espanhola de energia renovável Gamesa estão em negociações finais de um negócio para fundir seus ativos em energia eólica, disseram duas fontes com conhecimento do assunto à Reuters nesta quarta-feira.

"Eles estão todos sentados juntos em Madri no momento", disse uma das fontes.

"O negócio é iminente. O valor de mercado da joint venture é próximo de 10 bilhões de euros".

O acordo poderia criar um gigante da indústria eólica, que ultrapassaria a dinamarquesa Vestas para se tornar a maior produtora de equipamentos eólicos do mundo em participação de mercado, presente tanto nos maduros mercados norte-americano e europeu quanto em regiões de rápido crescimento como Índia, México e Brasil.

A Siemens tem domínio no mercado de energia eólica offshore, em que as turbinas são instaladas em alto-mar, mas é relativamente fraca no mercado onshore, e tem lutado para tornar lucrativa sua unidade eólica.

A Gamesa é forte nos mercados emergentes, principalmente na América Latina, onde se expandiu quando o governo espanhol cortou subsídios a produtores de energia limpa em 2013.

Um negócio entre Gamesa e Siemens poderia ser o último de uma série na indústria de energia eólica. A fabricante alemã de turbinas Nordex disse em outubro de 2015 que está comprando a unidade eólica da espanhola Acciona por 785 milhões de euros.

Também no ano passado a GE adquiriu a unidade de energia da Alstom, resultando na fusão dos negócios de produção de turbinas eólicas das companhias.

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