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G5, sócia da Evercore, quer captar US$ 1 bi para 4 fundos

Segundo Corrado Varoli, fundador da G5, três fundos são de private equity e um de imóveis

A empresa adiantou que está tentando captar R$ 400 milhões para um fundo que investe em shopping centers no Brasil (Alexandre Battibulgi/EXAME.com)

A empresa adiantou que está tentando captar R$ 400 milhões para um fundo que investe em shopping centers no Brasil (Alexandre Battibulgi/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2011 às 11h09.

Nova York e São Paulo - A G5 Advisors, sócia da Evercore Partners Inc. no país, quer captar mais de US$ 1 bilhão para três novos fundos de private equity e um de imóveis comerciais em São Paulo, disse Corrado Varoli, fundador da G5.

“Vemos que os investidores continuam com apetite por ativos no Brasil”, disse Varoli, ex-sócio do Goldman Sachs Group Inc, que fundou em 2007 a G5, uma boutique de fusões e aquisições com sede em São Paulo. “A Evercore vai investir nos fundos e vai nos ajudar a levantar os recursos.”

A Evercore, banco de investimentos com sede em Nova York e fundado por Roger Altman, que já ocupou cargo de vice-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, comprou 50 por cento da G5 em 2010 por US$ 20 milhões em dinheiro e ativos.

A G5 quer captar cerca de US$ 400 milhões para um fundo de private equity no setor de petróleo e gás, US$ 300 milhões para um fundo no setor de energia e US$ 200 milhões para investir em bens de luxo, disse Varoli.

Varoli disse que quer atrair family offices internacionais para investir nesses fundos.

A G5 está tentando captar outros R$ 400 milhões para um fundo que investe em shopping centers no Brasil, disse ele.

A G5 administra R$ 300 milhões em fundos de hedge e R$ 30 milhões em um fundo de imóveis residenciais. Além disso, a companhia atua no segmento de gestão de fortunas, com R$ 4 bilhões.

O plano da boutique brasileira vem em meio ao rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela Standard & Poor’s, na ultima sexta feira, e o aprofundamento da crise da dívida na Europa, que derrubaram os mercados mundiais com receio de que o enfraquecimento da economia global será aprofundado.

A bolsa brasileira entrou no chamado bear market em 27 de julho, após o Ibovespa ter recuado 20 por cento do pico da tendência de alta mais recente. O índice acumula uma desvalorização de 26 por cento desde o começo do ano, perdendo para os principais índices de ações do mundo.

“É sempre difícil levantar fundos e é particularmente mais difícil neste momento, mas as oportunidades no Brasil ainda são muitas”, disse Varoli.

Depois de crescer 7,5 por cento no ano passado, o Produto Interno Bruto do País deve se expandir 3,94 por cento este ano, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.

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