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Fusão e compras são positivas para BM&F, segundo Moody's

Segundo a Moody's, isso permitirá que a bolsa paulista diversifique sua receita e amplie sua predominância no Brasil e seu alcance na América Latina

Moody´s: além disso, com uma fatia minoritária na bolsa mexicana, ela desenvolverá nova expertise operacional e regulatória (Mike Segar/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2016 às 15h56.

São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's afirmou, em relatório divulgado nesta segunda-feira, 11, que o fato de a BM&FBovespa ter anunciado na sexta-feira, 9, a compra da Cetip e na terça-feira anterior a compra de uma fatia de 4,1% de participação na bolsa mexicana por R$ 136 milhões é positivo para o crédito da BM&F.

Segundo a Moody's, isso permitirá que a bolsa paulista diversifique sua receita e amplie sua predominância no Brasil e seu alcance na América Latina, após uma aquisição similar realizada no Chile em 2015.

Ao comprar a Cetip, a BM&FBovespa irá fortalecer sua posição, em um momento de redução nos volumes negociados e em meio a uma profunda recessão econômica, diz a agência.

Além disso, com uma fatia minoritária na bolsa mexicana, ela desenvolverá nova expertise operacional e regulatória sem ter de fazer um investimento significativo inicial.

Ainda segundo a Moody's, como alguns detalhes financeiros da transação ainda serão revelados e os acionistas e reguladores ainda precisam aprovar o negócio, os efeitos dele na alavancagem da BM&FBovespa ainda não estão claros.

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São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's afirmou, em relatório divulgado nesta segunda-feira, 11, que o fato de a BM&FBovespa ter anunciado na sexta-feira, 9, a compra da Cetip e na terça-feira anterior a compra de uma fatia de 4,1% de participação na bolsa mexicana por R$ 136 milhões é positivo para o crédito da BM&F.

Segundo a Moody's, isso permitirá que a bolsa paulista diversifique sua receita e amplie sua predominância no Brasil e seu alcance na América Latina, após uma aquisição similar realizada no Chile em 2015.

Ao comprar a Cetip, a BM&FBovespa irá fortalecer sua posição, em um momento de redução nos volumes negociados e em meio a uma profunda recessão econômica, diz a agência.

Além disso, com uma fatia minoritária na bolsa mexicana, ela desenvolverá nova expertise operacional e regulatória sem ter de fazer um investimento significativo inicial.

Ainda segundo a Moody's, como alguns detalhes financeiros da transação ainda serão revelados e os acionistas e reguladores ainda precisam aprovar o negócio, os efeitos dele na alavancagem da BM&FBovespa ainda não estão claros.

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