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Furukawa investe à espera da Copa e do 4G

A fabricante de cabos para comunicação de dados e voz está ampliando em 80% sua capacidade de produção

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Equipamentos produzidos pela Furukawa no Brasil (Divulgação)

Equipamentos produzidos pela Furukawa no Brasil (Divulgação)

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Maurício Grego

Publicado em 4 de julho de 2012 às, 21h10.

São Paulo — Destaque no setor eletroeletrônico em Melhores e Maiores, da revista EXAME, a Furukawa planeja investir 20 milhões de dólares em sua fábrica em Curitiba neste ano, ampliando a produção em 80%. Essa expansão não acompanha a situação atual do mercado, que se retraiu neste ano. A empresa quer estar preparada para atender à demanda que deverá vir com a Copa do Mundo e as redes celulares 4G.

A fabricante japonesa de cabos para telefonia e comunicação de dados atende tanto a operadoras de telecomunicações como a data centers e redes corporativas. As operadoras de telefonia móvel são clientes importantes, já que usam cabos para montar suas linhas-tronco e interligar as torres da rede celular.

No passado, a Furukawa já fabricou também cabos elétricos no Brasil. Mas abandonou essa linha de produtos há dez anos, depois do estouro da Bolha da Internet. Em entrevista a EXAME.com, Foad Shaikhzadeh, diretor-presidente da Furukawa, diz que, entre os planos da empresa, está a produção local de cabos OPGW, usados como para-raios em linhas de fibras ópticas.

Hoje, esses cabos são importados. A empresa também deve começar a vender, no Brasil, cabos especiais usados na área de mineração. No início, esses cabos serão importados. “Vemos oportunidades em redes elétricas inteligentes, na telefonia celular 4G e na área de mineração”, diz Shaikhzadeh. “Não vamos voltar a fabricar cabos básicos de alumínio. Nosso foco são os cabos especiais, com maior valor agregado”, completa ele. A empresa também estuda a abertura de uma unidade na região andina.

No ano passado, a subsidiária brasileira da Furukawa foi apontada como a melhor do mundo pela matriz japonesa. Os números dela podem não impressionar quando cada um deles é visto isoladamente. Mas, no conjunto, ela brilhou. Sua rentabilidade foi de 17%, a quarta maior do setor. Ela cresceu 9%, ficando em sexto lugar nesse quesito. Em geração de riqueza por empregado, terminou o ano em segundo com 162 mil dólares.

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