Fundador do Alibaba esclarece estrutura interna do grupo
Revelação aumentou pressão sobre reguladores de Hong Kong à medida em que eles questionam os planos da oferta pública inicial de ações do gigante de e-commerce
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2013 às 09h44.
Hong Kong - O fundador do grupo Alibaba , Jack Ma, revelou detalhes da estrutura de parceria interna da companhia nesta terça-feira, aumentando a pressão sobre os reguladores de Hong Kong à medida em que eles questionam os planos da oferta pública inicial de ações do gigante de e-commerce.
Os dois lados estão discutindo a possibilidade do Alibaba ser listado em Hong Kong e, ao mesmo tempo, manter seus "parceiros" - um grupo de fundadores e funcionários de alto escalão - no controle da composição do conselho da empresa.
Na balança, está a oferta de ações, altamente antecipada, que poderia ser o maior IPO de tecnologia desde a abertura de capital do Facebook, que levantou 16 bilhões de dólares no ano passado.
Ma enviou um e-mail para toda a empresa nesta terça-feira anunciando formalmente os detalhes do modelo de parceria da empresa pela primeira vez, em que também explicou a importância da manutenção desse sistema. O conteúdo do e-mail foi confirmado por um porta-voz do Alibaba.
O Alibaba quer manter a tomada de decisões importantes entre seus parceiros, dando ao grupo formado por 28 altos funcionários o direito de nomear a maioria do conselho.
No entanto, reguladores de Hong Kong estão preocupados com a estrutura, que daria muito poder de voto aos fundadores do Alibaba e seus gerentes sêniores em detrimento dos investidores externos.
A parceria foi projetada para "salvaguardar a cultura da inovação" e proteger a empresa da "tentação de buscar ganhos de curto prazo", disse Ma no e-mail. A parceria não visa "o exercício de maior controle sobre a companhia", escreveu ele.
Os comentários de Ma aumentam a pressão sobre a bolsa de Hong Kong e os reguladores locais em relação à permissão para que a Alibaba Holding seja listada com seu esquema de parceria intacto.
Pessoas familiarizadas com os planos de listagem disseram que o Alibaba está inclinado a realizar seu IPO em Hong Kong, apesar de Nova York continuar sendo uma opção.
Hong Kong - O fundador do grupo Alibaba , Jack Ma, revelou detalhes da estrutura de parceria interna da companhia nesta terça-feira, aumentando a pressão sobre os reguladores de Hong Kong à medida em que eles questionam os planos da oferta pública inicial de ações do gigante de e-commerce.
Os dois lados estão discutindo a possibilidade do Alibaba ser listado em Hong Kong e, ao mesmo tempo, manter seus "parceiros" - um grupo de fundadores e funcionários de alto escalão - no controle da composição do conselho da empresa.
Na balança, está a oferta de ações, altamente antecipada, que poderia ser o maior IPO de tecnologia desde a abertura de capital do Facebook, que levantou 16 bilhões de dólares no ano passado.
Ma enviou um e-mail para toda a empresa nesta terça-feira anunciando formalmente os detalhes do modelo de parceria da empresa pela primeira vez, em que também explicou a importância da manutenção desse sistema. O conteúdo do e-mail foi confirmado por um porta-voz do Alibaba.
O Alibaba quer manter a tomada de decisões importantes entre seus parceiros, dando ao grupo formado por 28 altos funcionários o direito de nomear a maioria do conselho.
No entanto, reguladores de Hong Kong estão preocupados com a estrutura, que daria muito poder de voto aos fundadores do Alibaba e seus gerentes sêniores em detrimento dos investidores externos.
A parceria foi projetada para "salvaguardar a cultura da inovação" e proteger a empresa da "tentação de buscar ganhos de curto prazo", disse Ma no e-mail. A parceria não visa "o exercício de maior controle sobre a companhia", escreveu ele.
Os comentários de Ma aumentam a pressão sobre a bolsa de Hong Kong e os reguladores locais em relação à permissão para que a Alibaba Holding seja listada com seu esquema de parceria intacto.
Pessoas familiarizadas com os planos de listagem disseram que o Alibaba está inclinado a realizar seu IPO em Hong Kong, apesar de Nova York continuar sendo uma opção.