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Funcionários encerram greve após Mercedes aderir ao PPE

A montadora resolveu aderir ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Também foi acordada uma redução da jornada de trabalho em 20%

Trabalhador em fábrica da Mercedes: o programa, anunciado pelo governo no início de julho, permite a redução da jornada de trabalho e dos salários dos empregados na indústria em até 30% em tempos de crise ou de queda expressiva de produção (Thomas Niedermueller/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2015 às 15h34.

São Paulo - Funcionários da Mercedes-Benz resolveram encerrar, em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira, 31, a greve na fábrica em São Bernardo do Campo, após empresa e sindicato terem entrado em acordo.

A montadora resolveu aderir ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Também foi acordada uma redução da jornada de trabalho em 20%. Os funcionários sofrerão um corte de salário de 10%.

O programa, anunciado pelo governo no início de julho, permite a redução da jornada de trabalho e dos salários dos empregados na indústria em até 30% em tempos de crise ou de queda expressiva de produção.

Para o empregado, o salário pode ser cortado em até 15%, já que haverá complementação do valor com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Desde a semana passada, dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e da Mercedes-Benz tentavam negociar um acordo para reverter as 1.500 demissões anunciadas pela empresa, que alega ter 2 mil trabalhadores excedentes, o que representa 20% do quadro total de funcionários (10 mil trabalhadores).

A montadora anunciou algumas demissões via carta. Cerca de 7 mil trabalhadores da produção entraram em greve na segunda-feira passada, 24.

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A montadora resolveu aderir ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Também foi acordada uma redução da jornada de trabalho em 20%. Os funcionários sofrerão um corte de salário de 10%.

O programa, anunciado pelo governo no início de julho, permite a redução da jornada de trabalho e dos salários dos empregados na indústria em até 30% em tempos de crise ou de queda expressiva de produção.

Para o empregado, o salário pode ser cortado em até 15%, já que haverá complementação do valor com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Desde a semana passada, dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e da Mercedes-Benz tentavam negociar um acordo para reverter as 1.500 demissões anunciadas pela empresa, que alega ter 2 mil trabalhadores excedentes, o que representa 20% do quadro total de funcionários (10 mil trabalhadores).

A montadora anunciou algumas demissões via carta. Cerca de 7 mil trabalhadores da produção entraram em greve na segunda-feira passada, 24.

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