Funcionários da ArcelorMittal fazem executivos reféns
Os sindicatos querem que a companhia recomece as atividades em dois altos-fornos e mantenha 300 trabalhadores temporários empregados
Da Redação
Publicado em 4 de outubro de 2011 às 17h27.
Bruxelas - Trabalhadores belgas mantiveram seis executivos da gigante mundial de aço ArcelorMittal trancados em um escritório por mais de 24 horas em meio a reivindicações sindicais para a reabertura dos altos-fornos.
Os executivos só puderam deixar o escritório na cidade de Liège hoje, após os trabalhadores os impedirem de sair do local desde ontem. Eles foram soltos após uma "reunião conturbada" na qual alguns trabalhadores queriam mantê-los reféns, disse David Camerini, um oficial do Sindicato Cristão.
Um dos executivos, Etienne Botton, afirmou que eles foram mantidos em condições "terríveis". "Nós tivemos de dormir no chão e éramos acordados regularmente", disse. "Ontem, nós pedimos pizzas, mas as caixas estavam vazias quando chegaram." Os executivos não sofreram pressão psicológica e foram liberados para comer na manhã de hoje, acrescentou ele.
Camerini disse que os sindicatos decidiram libertar os executivos para evitar o aumento da tensão, mas afirmou que as greves vão continuar na ArcelorMittal em Liège, onde trabalham três mil pessoas.
Os sindicatos querem que a companhia recomece as atividades em dois altos-fornos e mantenha 300 trabalhadores temporários empregados. A ArcelorMittal quer manter apenas 200 trabalhadores nos fornos e disse que só retomaria as negociações quando os executivos em Liège fossem soltos. As informações são da Dow Jones.
Bruxelas - Trabalhadores belgas mantiveram seis executivos da gigante mundial de aço ArcelorMittal trancados em um escritório por mais de 24 horas em meio a reivindicações sindicais para a reabertura dos altos-fornos.
Os executivos só puderam deixar o escritório na cidade de Liège hoje, após os trabalhadores os impedirem de sair do local desde ontem. Eles foram soltos após uma "reunião conturbada" na qual alguns trabalhadores queriam mantê-los reféns, disse David Camerini, um oficial do Sindicato Cristão.
Um dos executivos, Etienne Botton, afirmou que eles foram mantidos em condições "terríveis". "Nós tivemos de dormir no chão e éramos acordados regularmente", disse. "Ontem, nós pedimos pizzas, mas as caixas estavam vazias quando chegaram." Os executivos não sofreram pressão psicológica e foram liberados para comer na manhã de hoje, acrescentou ele.
Camerini disse que os sindicatos decidiram libertar os executivos para evitar o aumento da tensão, mas afirmou que as greves vão continuar na ArcelorMittal em Liège, onde trabalham três mil pessoas.
Os sindicatos querem que a companhia recomece as atividades em dois altos-fornos e mantenha 300 trabalhadores temporários empregados. A ArcelorMittal quer manter apenas 200 trabalhadores nos fornos e disse que só retomaria as negociações quando os executivos em Liège fossem soltos. As informações são da Dow Jones.