Funcionários da Ambev em Manaus decidem pela greve
Classe não conseguiu chegar a um acordo com a empresa. Entre outras exigências, os trabalhadores pedem a adoção de um piso salarial nacional de R$ 1.500,00
Luísa Melo
Publicado em 16 de maio de 2014 às 18h52.
São Paulo - Funcionários da Ambev em Manaus (AM) estão com as atividades paralisadas. Eles decidiram pela greve na noite de quarta-feira (14), após reunião entre o Sindicato do Trabalhadores de Bebidas de Manaus (Stibam) e a empresa.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins), que representa a classe, a companhia não apresentou proposta para atender aos pedidos dos trabalhadores.
A Ambev, por sua vez, afirmou em nota que "segue aberta ao diálogo com o sindicato" e que "está empenhada para chegar a um bom termo para todos".
A empresa diz ainda que "não recebeu qualquer notificação acerca de deflagração de greve nos termos legais".
A principal reivindicação dos trabalhadores é para que seja adotado um salarial nacional de 1.500 reais para a categoria.
Adesão
No início da semana, a CNTA Afins ameaçou convocar todos os trabalhadores da Ambev no país a paralisarem suas atividades às vésperas da Copa do Mundo, caso o impasse em Manaus não fosse resolvido até quarta-feira (14).
A movimentação, porém, ainda está longe de uma greve geral. Segundo a confederação, cerca de um terço dos funcionários da unidade da empresa em Manaus aderiu ao movimento.
Lá, trabalham 1 mil dos 32 mil colaboradores da fabricante de bebidas no Brasil.
Ainda não há previsão para que os empregados voltem às suas atividades, segundo a entidade.
A Ambev garante que a "expressiva maioria de seus funcionários em Manaus não aderiu à tentativa de paralisação".
A empresa afirma também que "os empregados querem seguir com a rotina normal de trabalho a despeito de qualquer bloqueio ou desordem que o sindicato possa instalar na entrada da unidade em Manaus".
O que eles pedem
Além do piso nacional, os funcionários pedem um reajuste salarial com aumento real de 10% sobre os salários já reajustados em maio de 2014.
As exigências também incluem pagamento de horas extras com adicional de 100%,de segunda a sábado e de 120% aos domingos e feriados, além de adicional noturno de 50% em relação à hora normal, adicional de insalubridade e participação nos lucros.
Sem alterações
Apesar da greve, a Ambev diz que as fábricas de Manaus continuam operando que "a produção e o abastecimento dos pontos de venda não serão afetados".
São Paulo - Funcionários da Ambev em Manaus (AM) estão com as atividades paralisadas. Eles decidiram pela greve na noite de quarta-feira (14), após reunião entre o Sindicato do Trabalhadores de Bebidas de Manaus (Stibam) e a empresa.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins), que representa a classe, a companhia não apresentou proposta para atender aos pedidos dos trabalhadores.
A Ambev, por sua vez, afirmou em nota que "segue aberta ao diálogo com o sindicato" e que "está empenhada para chegar a um bom termo para todos".
A empresa diz ainda que "não recebeu qualquer notificação acerca de deflagração de greve nos termos legais".
A principal reivindicação dos trabalhadores é para que seja adotado um salarial nacional de 1.500 reais para a categoria.
Adesão
No início da semana, a CNTA Afins ameaçou convocar todos os trabalhadores da Ambev no país a paralisarem suas atividades às vésperas da Copa do Mundo, caso o impasse em Manaus não fosse resolvido até quarta-feira (14).
A movimentação, porém, ainda está longe de uma greve geral. Segundo a confederação, cerca de um terço dos funcionários da unidade da empresa em Manaus aderiu ao movimento.
Lá, trabalham 1 mil dos 32 mil colaboradores da fabricante de bebidas no Brasil.
Ainda não há previsão para que os empregados voltem às suas atividades, segundo a entidade.
A Ambev garante que a "expressiva maioria de seus funcionários em Manaus não aderiu à tentativa de paralisação".
A empresa afirma também que "os empregados querem seguir com a rotina normal de trabalho a despeito de qualquer bloqueio ou desordem que o sindicato possa instalar na entrada da unidade em Manaus".
O que eles pedem
Além do piso nacional, os funcionários pedem um reajuste salarial com aumento real de 10% sobre os salários já reajustados em maio de 2014.
As exigências também incluem pagamento de horas extras com adicional de 100%,de segunda a sábado e de 120% aos domingos e feriados, além de adicional noturno de 50% em relação à hora normal, adicional de insalubridade e participação nos lucros.
Sem alterações
Apesar da greve, a Ambev diz que as fábricas de Manaus continuam operando que "a produção e o abastecimento dos pontos de venda não serão afetados".