França aprova imposto de 75% sobre salários mais altos
Corte francesa aprovou proposta prevendo que as companhias paguem imposto de 75% sobre os salários que anualmente excedam 1 milhão de euros (US$ 1,37 milhão)
Da Redação
Publicado em 29 de dezembro de 2013 às 12h23.
Paris - A Suprema Corte francesa aprovou uma proposta neste domingo prevendo que as companhias paguem imposto de 75% sobre os salários que anualmente excedam 1 milhão de euros (US$ 1,37 milhão), em linha com a orientação do presidente, François Hollande, de limitar os salários de executivos.
O Conselho Constitucional havia rejeitado há um ano uma das principais bandeiras da campanha de Hollande, de criação de um imposto de 75% sobre a renda individual de pessoas com ganho anual superior a 1 milhão de euros ao ano.
Diante da rejeição, Hollande alterou a proposta fazendo com que as empresas paguem imposto sobre o ganho de seus principais executivos.
Segundo ele, a ideia não é "punir", mas acrescentou que espera que a decisão leve as companhias a reduzir os salários em um momento de desaceleração econômica e desemprego, o que está fazendo os trabalhadores a aceitarem trabalhar por menores salários.
Hollande tem defendido que pretende conter o desemprego no país, que tem registrado taxas cada vez maiores. O orçamento para 2014, bastante restrito, prevê queda no déficit público de 4,1% do PIB para 3,6% com receitas de 15 bilhões de euros resultantes de corte de gastos e aumento de impostos.
O tal imposto sobre os maiores salários deve produzir receitas de 2,5 bilhões de euros ao ano, de acordo com as estimativas do governo.
Paris - A Suprema Corte francesa aprovou uma proposta neste domingo prevendo que as companhias paguem imposto de 75% sobre os salários que anualmente excedam 1 milhão de euros (US$ 1,37 milhão), em linha com a orientação do presidente, François Hollande, de limitar os salários de executivos.
O Conselho Constitucional havia rejeitado há um ano uma das principais bandeiras da campanha de Hollande, de criação de um imposto de 75% sobre a renda individual de pessoas com ganho anual superior a 1 milhão de euros ao ano.
Diante da rejeição, Hollande alterou a proposta fazendo com que as empresas paguem imposto sobre o ganho de seus principais executivos.
Segundo ele, a ideia não é "punir", mas acrescentou que espera que a decisão leve as companhias a reduzir os salários em um momento de desaceleração econômica e desemprego, o que está fazendo os trabalhadores a aceitarem trabalhar por menores salários.
Hollande tem defendido que pretende conter o desemprego no país, que tem registrado taxas cada vez maiores. O orçamento para 2014, bastante restrito, prevê queda no déficit público de 4,1% do PIB para 3,6% com receitas de 15 bilhões de euros resultantes de corte de gastos e aumento de impostos.
O tal imposto sobre os maiores salários deve produzir receitas de 2,5 bilhões de euros ao ano, de acordo com as estimativas do governo.