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Foxconn terá parceiros nacionais, diz Mercadante

O ministro confirmou que o projeto de US$ 12 bilhões, para produção de iPads, smartphones e televisores, depende de um esforço do país para atender a demanda de infraestrutura

Segundo Mercadante, um grupo de trabalho começará a discutir a pauta das necessidades do projeto (Sean Gallup / Getty)

Segundo Mercadante, um grupo de trabalho começará a discutir a pauta das necessidades do projeto (Sean Gallup / Getty)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2011 às 22h18.

Porto Alegre - O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse que os investimentos previstos pela taiwanesa Foxconn no Brasil precisam de parceiros nacionais. "A Foxconn será majoritária, ela não será minoritária no investimento, mas nós queremos parcerias com o capital privado nacional para termos transferência de tecnologia", afirmou hoje em entrevista à imprensa em Porto Alegre.

O ministro confirmou que o projeto de US$ 12 bilhões, para produção de iPads, smartphones, tablets e televisores, depende de um esforço do País para atender a demanda de estradas, energia, banda larga, aeroportos e prioridades alfandegárias e à resolução de questões fiscais necessárias à viabilização do investimento.

"Nós temos que trabalhar essas duas linhas, os parceiros privados e toda essa agenda que é bastante complexa", disse Mercadante. "O custo do Brasil em parte desse investimento não é competitivo, a Lei de Informática é muito mais uma lei que compatibiliza a Zona Franca de Manaus com o resto do País do que propriamente uma lei de fomento à tecnologia da informação".

Segundo Mercadante, um grupo de trabalho formado por representantes do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Receita Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começará a discutir a pauta das necessidades do projeto.

Na capital gaúcha, o ministro visitou a Ceitec, empresa pública federal ligada à sua pasta, criada em 2008 com a missão de fabricar e fomentar a área de semicondutores, e participou do lançamento do Programa RS Tecnópole, do governo do Estado.

Embora já tenha lançado alguns chips, a Ceitec ainda não opera a plena capacidade. Segundo Mercadante, a obra foi entregue em fevereiro. Agora, as instalações estão sendo submetidas a uma checagem para verificação de todos os requisitos técnicos necessários ao seu funcionamento. "Concluída esse trabalho, estaremos prontos para montar a equipe e deflagrar o processo de produção", previu o ministro.

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