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Foxconn espera forte melhora no resultado de 2011

A empresa, que planeja investimentos no Brasil para montagem de produtos da Apple, tem sofrido com uma série de problemas, incluindo altos custos e conflitos trabalhistas

O fundador da Foxconn não poupou críticas a brasileiros e russos (Nadkachna / Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2011 às 19h52.

Hong Kong - A Foxconn, maior fabricante mundial terceirizada de celulares, espera uma "melhora drástica" em seus resultados de 2011, afirmou o presidente do Conselho da empresa a acionistas, motivando alta de até quase 15 por cento das ações da companhia, no maior ganho diário em mais de 1 ano.

A empresa atualmente deficitária --que planeja um investimento bilionário no Brasil para montagem de produtos da Apple no país-- têm sofrido com uma série de problemas, incluindo crescentes custos e conflitos trabalhistas que levaram a suicídios de empregados em suas instalações na China.

Durante encontro de acionistas nesta quarta-feira, um pequeno grupo de manifestantes gritou frases e levantou faixas contra a empresa, incluindo uma que dizia "Apple sangrenta", a fim de evidenciar a luta por direitos trabalhistas na Foxconn, unidade da gigante de eletrônicos taiuanesa Hon Hai Precision Industry.

As ações da Foxconn International, que tinham perdido cerca de 20 por cento de seu valor desde o início do ano, encerraram esta quarta-feira em alta de 11 por cento. No dia, os papéis chegaram a registrar valorização de 14,8 por cento, seu maior salto em 1 dia desde dezembro de 2009.

O presidente do Conselho da companhia, Samuel Chin, se recusou a detalhar mais a previsão de resultados. Analistas, em média, esperam que a companhia reporte um prejuízo líquido de 12 milhões de dólares em 2011, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.

"Se você considerar o primeiro semestre, eles devem ficar no zero a zero", disse o analista Arthur Hsieh, do UBS, em Taipei. "No quarto trimestre, eles devem ter um lucro pequeno."

A Foxconn --cujos clientes incluem, além da Apple, a Nokia, a Motorola e a Huawei-- teve prejuízo no segundo semestre de 2010 diante de custos maiores e preços cadentes dos eletrônicos.

Cerca de 70 por cento da receita da companhia vem de produtos feitos para Nokia e Motorola.

A Foxconn avalia investir 12 bilhões de dólares no Brasil para fabricar telas e monitores, segundo anunciou a presidente Dilma Rousseff em sua viagem à China em abril.

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A empresa atualmente deficitária --que planeja um investimento bilionário no Brasil para montagem de produtos da Apple no país-- têm sofrido com uma série de problemas, incluindo crescentes custos e conflitos trabalhistas que levaram a suicídios de empregados em suas instalações na China.

Durante encontro de acionistas nesta quarta-feira, um pequeno grupo de manifestantes gritou frases e levantou faixas contra a empresa, incluindo uma que dizia "Apple sangrenta", a fim de evidenciar a luta por direitos trabalhistas na Foxconn, unidade da gigante de eletrônicos taiuanesa Hon Hai Precision Industry.

As ações da Foxconn International, que tinham perdido cerca de 20 por cento de seu valor desde o início do ano, encerraram esta quarta-feira em alta de 11 por cento. No dia, os papéis chegaram a registrar valorização de 14,8 por cento, seu maior salto em 1 dia desde dezembro de 2009.

O presidente do Conselho da companhia, Samuel Chin, se recusou a detalhar mais a previsão de resultados. Analistas, em média, esperam que a companhia reporte um prejuízo líquido de 12 milhões de dólares em 2011, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.

"Se você considerar o primeiro semestre, eles devem ficar no zero a zero", disse o analista Arthur Hsieh, do UBS, em Taipei. "No quarto trimestre, eles devem ter um lucro pequeno."

A Foxconn --cujos clientes incluem, além da Apple, a Nokia, a Motorola e a Huawei-- teve prejuízo no segundo semestre de 2010 diante de custos maiores e preços cadentes dos eletrônicos.

Cerca de 70 por cento da receita da companhia vem de produtos feitos para Nokia e Motorola.

A Foxconn avalia investir 12 bilhões de dólares no Brasil para fabricar telas e monitores, segundo anunciou a presidente Dilma Rousseff em sua viagem à China em abril.

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