Foxconn aproveita salários baixos e mercado na Indonésia
Companhia planeja construir, a partir de outubro, uma fábrica perto de Jacarta para fabricar 3 milhões de celulares ao ano
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2012 às 14h43.
Jacarta - O investimento de até 10 bilhões de dólares que a Foxconn fará na Indonésia permitirá à principal fornecedora da Apple aproveitar uma das mãos-de-obra mais baratas da Ásia e uma zona de livre comércio com 600 milhões de consumidores.
Economias de baixo custo como essa são de grande importância para a fabricante, que depende da economia de escala.
Diante de alta nos salários e movimentos de trabalhadores nas fábricas chinesas, a Foxconn adotou uma estratégia de diversificação para operar em outros mercados asiáticos.
A Hon Hai, subsidiária da Foxconn que fabrica produtos como iPad e iPhone, teve margem de lucro de apenas 0,9 por cento de janeiro a março deste ano, ante os 39 por cento de margem da companhia norte-americana.
"A Foxconn já tem fábricas na China e no Brasil, mas ainda não opera unidades no Sudeste Asiático. Creio que a Indonésia seja a decisão certa, em uma perspectiva de mercado", declarou o presidente da associação que reúne os fabricantes de eletrônicos na Indonésia, Ali Soebroto Oentayo, prevendo 20 por cento de alta nas vendas de eletrônicos no país neste ano.
A Foxconn planeja construir, a partir de outubro, uma fábrica perto de Jacarta para fabricar 3 milhões de celulares ao ano.
A companhia de Taiwan quer, posteriormente, elevar o volume de produção e ampliar a linha de aparelhos, segundo o ministro do Comércio Exterior da Indonésia, Gita Wirjawan, declarou na terça-feira. O investimento da empresa ficará entre 5 bilhões e 10 bilhões de dólares, acrescentou.
Ao investir na Indonésia, a Foxconn terá acesso à zona de livre comércio planejada para o Sudeste Asiático, que abrigará duas vezes mais consumidores que os Estados Unidos.
Jacarta - O investimento de até 10 bilhões de dólares que a Foxconn fará na Indonésia permitirá à principal fornecedora da Apple aproveitar uma das mãos-de-obra mais baratas da Ásia e uma zona de livre comércio com 600 milhões de consumidores.
Economias de baixo custo como essa são de grande importância para a fabricante, que depende da economia de escala.
Diante de alta nos salários e movimentos de trabalhadores nas fábricas chinesas, a Foxconn adotou uma estratégia de diversificação para operar em outros mercados asiáticos.
A Hon Hai, subsidiária da Foxconn que fabrica produtos como iPad e iPhone, teve margem de lucro de apenas 0,9 por cento de janeiro a março deste ano, ante os 39 por cento de margem da companhia norte-americana.
"A Foxconn já tem fábricas na China e no Brasil, mas ainda não opera unidades no Sudeste Asiático. Creio que a Indonésia seja a decisão certa, em uma perspectiva de mercado", declarou o presidente da associação que reúne os fabricantes de eletrônicos na Indonésia, Ali Soebroto Oentayo, prevendo 20 por cento de alta nas vendas de eletrônicos no país neste ano.
A Foxconn planeja construir, a partir de outubro, uma fábrica perto de Jacarta para fabricar 3 milhões de celulares ao ano.
A companhia de Taiwan quer, posteriormente, elevar o volume de produção e ampliar a linha de aparelhos, segundo o ministro do Comércio Exterior da Indonésia, Gita Wirjawan, declarou na terça-feira. O investimento da empresa ficará entre 5 bilhões e 10 bilhões de dólares, acrescentou.
Ao investir na Indonésia, a Foxconn terá acesso à zona de livre comércio planejada para o Sudeste Asiático, que abrigará duas vezes mais consumidores que os Estados Unidos.