Fortuna de Carlos Slim diminui com desvalorização do peso
Os esforços de Slim para afastar seus investimentos do México não foram rápidos o suficiente para evitar sua queda no ranking das pessoas mais ricas do mundo
Da Redação
Publicado em 19 de maio de 2016 às 21h32.
Os esforços do bilionário Carlos Slim para afastar seus investimentos do México não foram rápidos o suficiente para evitar sua queda no ranking das pessoas mais ricas do mundo.
Slim, 76, viu sua fortuna diminuir US$ 2,1 bilhões neste ano porque o peso mexicano registrou a maior desvalorização entre as principais moedas do mundo e no mês passado as ações de sua gigante do setor de telecomunicações, a América Móvil, sofreram a maior queda diária em oito anos. Ele agora é a oitava pessoa mais rica do mundo, depois de ter ocupado o terceiro lugar do ranking em setembro.
Slim tentou se expandir na Europa, inclusive com uma oferta recente pela espanhola Fomento de Construcciones y Contratas. No entanto, uma fatia significativa de seu patrimônio provém da América Móvil. A operadora wireless, que está enfrentando medidas antitruste em seu mercado natal, registra suas vendas em pesos, embora opere em toda a América Latina e em outros mercados, e isso pesou nos resultados.
O peso se desvalorizou 6,7 por cento frente ao dólar neste ano e registra uma queda de 18 por cento nos últimos 12 meses, colocando o patrimônio de Slim, de US$ 50,1 bilhões, em desvantagem diante de seus colegas bilionários. Isso elevou os custos de fazer negócios.
“Fica muito mais caro operar”, disse José Otero, diretor para a América Latina e o Caribe da 5G Americas. “Tudo – do equipamento usado para a infraestrutura aos telefones celulares – é pago pela empresa em moeda forte” como dólares e euros.
Arturo Elías Ayub, porta-voz de Slim, não respondeu a um telefonema em busca de comentários.
Os esforços do bilionário Carlos Slim para afastar seus investimentos do México não foram rápidos o suficiente para evitar sua queda no ranking das pessoas mais ricas do mundo.
Slim, 76, viu sua fortuna diminuir US$ 2,1 bilhões neste ano porque o peso mexicano registrou a maior desvalorização entre as principais moedas do mundo e no mês passado as ações de sua gigante do setor de telecomunicações, a América Móvil, sofreram a maior queda diária em oito anos. Ele agora é a oitava pessoa mais rica do mundo, depois de ter ocupado o terceiro lugar do ranking em setembro.
Slim tentou se expandir na Europa, inclusive com uma oferta recente pela espanhola Fomento de Construcciones y Contratas. No entanto, uma fatia significativa de seu patrimônio provém da América Móvil. A operadora wireless, que está enfrentando medidas antitruste em seu mercado natal, registra suas vendas em pesos, embora opere em toda a América Latina e em outros mercados, e isso pesou nos resultados.
O peso se desvalorizou 6,7 por cento frente ao dólar neste ano e registra uma queda de 18 por cento nos últimos 12 meses, colocando o patrimônio de Slim, de US$ 50,1 bilhões, em desvantagem diante de seus colegas bilionários. Isso elevou os custos de fazer negócios.
“Fica muito mais caro operar”, disse José Otero, diretor para a América Latina e o Caribe da 5G Americas. “Tudo – do equipamento usado para a infraestrutura aos telefones celulares – é pago pela empresa em moeda forte” como dólares e euros.
Arturo Elías Ayub, porta-voz de Slim, não respondeu a um telefonema em busca de comentários.