Fornecedor chinês da Apple violaria lei trabalhista, diz CNN
Pegatron estaria desrespeitando carga horária de trabalho, segundo reportagem da CNN
Luísa Melo
Publicado em 29 de julho de 2013 às 18h45.
São Paulo - Um dos maiores fornecedores da Apple na China, a Pegatron está sendo acusada de violar leis trabalhistas e padrões da indústria, segundo uma reportagem publicada no site da emissora CNN. De acordo com o texto, a denúncia é da China Labor Watch, uma organização sem fins lucrativos do país.
Segundo a CNN, o principal problema seriam os baixos salários pagos pela empresa e o número excessivo de horas extras feitas pelos funcionários. Haveria até mesmo irregularidades referentes à contratação de menores.
De acordo com a CNN, a China Labour Watch teria estimado que, em três grandes fábricas da Pegatron, em Xangai e Suzhou, os funcionários estariam trabalhando de 66 a 69 horas por semana, quando o número permito por uma regra interna da Apple é de, no máximo, 60 horas.
A organização também teria relatado irregularidades referentes a questões de segurança e poluição.
Ainda de acordo com a CNN, um porta-voz da Apple em Pequim teria declarado que a companhia "está está empenhada em proporcionar condições de trabalho seguras e justas em toda a nossa cadeia de fornecimento".
O porta-voz também teria dito que as informações são novas para a Apple e que serão investigadas imediatamente. Ele teria reforçado ainda que, caso os auditores descubram que os trabalhadores têm sido mal pagos ou não compensados por "qualquer hora que eles tenham trabalhado", a Apple vai exigir que a Pegatron os reembolse integralmente.
A Apple teria informado ainda que realizou 15 auditorias completas em diversas fábricas da Pegatron em 2007.
Segundo a CNN, a China Labour Watch afirma que a Apple teria aumentado as ecomendas à Pegatron desde o início de 2013, quando começou a trabalhar para produzir uma versão mais barata do iPhone, que deve estar nas lojas nos próximos meses.
Esta não é a primeira vez que a Apple é acusada de ter fornecedores que oferecem más condições de trabalho aos funcionários. Em 2010, a mesma China Labour Watch denunciou que uma integradora chinesa que fornecia produtos para a empresa de Steve Jobs e para a Nokia empregava menores e estava expondo seus funcionários a N-hexano, uma substância capaz de causar até degeneração muscular.
São Paulo - Um dos maiores fornecedores da Apple na China, a Pegatron está sendo acusada de violar leis trabalhistas e padrões da indústria, segundo uma reportagem publicada no site da emissora CNN. De acordo com o texto, a denúncia é da China Labor Watch, uma organização sem fins lucrativos do país.
Segundo a CNN, o principal problema seriam os baixos salários pagos pela empresa e o número excessivo de horas extras feitas pelos funcionários. Haveria até mesmo irregularidades referentes à contratação de menores.
De acordo com a CNN, a China Labour Watch teria estimado que, em três grandes fábricas da Pegatron, em Xangai e Suzhou, os funcionários estariam trabalhando de 66 a 69 horas por semana, quando o número permito por uma regra interna da Apple é de, no máximo, 60 horas.
A organização também teria relatado irregularidades referentes a questões de segurança e poluição.
Ainda de acordo com a CNN, um porta-voz da Apple em Pequim teria declarado que a companhia "está está empenhada em proporcionar condições de trabalho seguras e justas em toda a nossa cadeia de fornecimento".
O porta-voz também teria dito que as informações são novas para a Apple e que serão investigadas imediatamente. Ele teria reforçado ainda que, caso os auditores descubram que os trabalhadores têm sido mal pagos ou não compensados por "qualquer hora que eles tenham trabalhado", a Apple vai exigir que a Pegatron os reembolse integralmente.
A Apple teria informado ainda que realizou 15 auditorias completas em diversas fábricas da Pegatron em 2007.
Segundo a CNN, a China Labour Watch afirma que a Apple teria aumentado as ecomendas à Pegatron desde o início de 2013, quando começou a trabalhar para produzir uma versão mais barata do iPhone, que deve estar nas lojas nos próximos meses.
Esta não é a primeira vez que a Apple é acusada de ter fornecedores que oferecem más condições de trabalho aos funcionários. Em 2010, a mesma China Labour Watch denunciou que uma integradora chinesa que fornecia produtos para a empresa de Steve Jobs e para a Nokia empregava menores e estava expondo seus funcionários a N-hexano, uma substância capaz de causar até degeneração muscular.