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Ford pretende aumentar vendas em 55% até 2020

A montadora também anunciou que renovará 16 modelos de sua frota em 2015

S-Max, lançado pela Ford no Salão do Automóvel em Paris 2014 (Reuters/Benoit Tessier)

Karin Salomão

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 17h24.

 São Paulo – Otimistas, a montadora <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/ford">Ford</a></strong> não se deixou abalar pelos resultados desanimadores na Europa dos últimos anos. O presidente da montadora, Mark Fields, <a href="http://www.bbc.com/news/business-29459253" target="_blank">afirmou</a> que pretende aumentar as vendas globais entre 45% e 55% até 2020. Serão 9 milhões de carro por ano para atingir essa meta.</p> 

O anúncio foi feio no Salão do Automóvel em Paris, que começou dia 2 de outubro, para a imprensa, e irá até dia 19 de outubro.

A Ford também anunciou que irá atualizar 16 carros de seu portfólio em 2015. Esse é um recorde na história da montadora, que lançou 23 modelos este ano.

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Além de lançar a minivan S-Max, a empresa também levará o Mustang, icônico carro americano, à Europa. Além disso, está investindo em novas fábricas na China, onde a participação de mercado dobrou nos últimos dois anos.

Apesar da animação demonstrada no Salão, a situação não está fácil para a indústria automobilística europeia, ainda sofrendo com o reflexo da crise econômica de 2008. Enquanto que, nos Estados Unidos, os índices do setor já retornaram aos valores de 2007, o avanço ainda é tímido na Europa. Desde o início do ano, as vendas de carros registraram aumento de apenas 5,8% na Europa.

No caso da Ford, a montadora teve prejuízo de US$ 180 milhões no continente. Parte das dificuldades em retomar o crescimento vem das sanções impostas à Rússia. A nova previsão é que o resultado, ainda antes de descontar impostos, fique em US$ 6 bilhões, ante previsão de US$ 7 bilhões a US$ 8 bilhões.

Mark Fields, presidente global da companhia, disse à BBC que está bastante otimista em relação ao mercado russo, apesar da possibilidade de sanções. “A Rússia pode se tornar o maior mercado europeu. Continuaremos a investir nos nossos consumidores russos”.

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