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Ford planeja dobrar número de concessionárias na China até 2015

Empresa está abrindo uma unidade de US$ 500 milhões e corre para diminuir a distância que a separa das concorrentes estrangeiras

A Ford chegou relativamente tarde à China, onde General Motors e Volkswagen têm uma liderança considerável

A Ford chegou relativamente tarde à China, onde General Motors e Volkswagen têm uma liderança considerável

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 12h45.

Chongqing - A Ford Motor está a caminho de dobrar até 2015 o número de concessionárias na China, onde está abrindo uma fábrica de 500 milhões de dólares e corre para diminuir a distância que a separa das concorrentes estrangeiras no maior mercado mundial de automóveis.

A montadora, que apresentou o novo Focus na inauguração de uma fábrica na cidade de Chongqing (sudoeste), está acrescentando uma média de duas concessionárias por semana para chegar a 680 até 2015, disse nesta sexta-feira o presidente de conselho e presidente-executivo das operações da Ford na China, David Schoch.

"Obviamente, não é só importante aumentar a capacidade de produção e fazer novos produtos, mas temos que melhorar a rede de distribuição de varejo", afirmou à Reuters.

A Ford, que evitou um pacote de resgate do governo dos Estados Unidos em 2009, chegou relativamente tarde à China, onde General Motors e Volkswagen têm uma liderança considerável.

Em 2011 a Ford vendeu 320.658 veículos na China, abaixo dos 2,26 milhões da Volkswagen e dos 2,55 milhões da GM.

Para diminuir essa diferença, a fabricante planeja levar 15 novos veículos para a China até 2015, começando pelo novo Focus, que deve chegar às concessionárias do país no segundo trimestre.

A introdução de novos modelos, segundo o diretor de estratégia das operações asiáticas e africanas, Will Periam, permitirá à Ford competir em quase metade dos segmentos desse mercado na China, contra os atuais 22 por cento.

Schoch disse que a montadora dos Estados Unidos planeja ter um crescimento maior que o do mercado chinês, que deve crescer entre 5 por cento e 10 por cento neste ano apesar da retração em janeiro.

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