"Força, estamos com você", diz mulher de Eike no Instagram
Flávia Sampaio é mãe do filho mais novo do empresário, Baldur, de três anos
Luísa Melo
Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 15h55.
Última atualização em 30 de janeiro de 2017 às 16h16.
São Paulo - Esposa de Eike Batista , a empresária Flávia Sampaio publicou em sua conta no Instagram uma mensagem de apoio ao marido, preso nesta segunda-feira (30).
"Deus tem um propósito até nos dias mais difíceis", dizia o texto, seguido da hashtag "#ForçaEikeEstamoscomVoce<3". O post foi apagado.
Esta foi a primeira manifestação de um membro da família do ex-bilionário desde que ele teve a prisão preventiva decretada na última quinta-feira (26).
Flávia e Eike têm um filho de três anos, Baldur, o herdeiro mais jovem do empresário. Ele tem outros dois filhos com a ex-modelo Luma de Oliveira, Thor e Olin.
Esta não é a primeira vez que ela usa as redes sociais para comentar fatos envolvendo o marido.
Em 2015, causou polêmica ao publicar fotos com legendas que ironizavam o juiz Flávio Roberto de Souza, que havia sido pego dirigindo uma Porsche apreendida do empresário.
Histórico
Eike foi preso nesta manhã ao desembarcar no aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. Ele estava em Nova York e era considerado foragido.
O empresário é investigado na Operação Eficiência, no âmbito da Lava Jato , por corrupção ativa. Ele teria transferido 16,5 milhões de dólares ao ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral por meio de uma conta no Panamá.
O político, detido desde novembro, é acusado de comandar uma organização criminosa que já lavou mais de 100 milhões dólares no exterior, segundo o Ministério Público Federal e a Polícia Federal.
O dinheiro teria sido desviado de obras públicas feitas no estado durante a gestão de Cabral.
Os investigadores ainda não sabem dizer qual a contrapartida recebida pelo empresário pela suposta propina, mas defendem que sua prisão se justifica pelo fato de ele usar falsos negócios para forjar a legalidade de dinheiro lavado e, assim, “escamotear a verdade” dos órgãos públicos.
Para maquiar o montante pago a Cabral, ele teria criado um contrato de fachada para a intermediação de compra e venda de uma mina de ouro que nunca aconteceu.