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Fontes dizem que comprador do BVA precisa de R$ 1,9 bi

Apenas o Grupo Caoa, acionista do BVA, fez uma proposta de aquisição do banco até o momento


	Possível incapacidade do BVA de cumprir com a legislação levou o BC a intervir no banco
 (Divulgação)

Possível incapacidade do BVA de cumprir com a legislação levou o BC a intervir no banco (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 21h13.

Potenciais pretendentes do banco BVA, atualmente administrado pelo Banco Central, terão de investir pelo menos R$ 1,9 bilhão para assumir a instituição, disse uma pessoa familiarizada com a situação.

Uma recente auditoria concluiu que as perdas contábeis do BVA giram em torno de R$ 1,5 bilhão. Outros R$ 400 milhões seriam necessários para tornar a instituição totalmente operacional, afirmou a fonte.

O BVA, um banco que representa apenas 0,2% do total de ativos do sistema financeiro nacional, sofreu intervenção do BC em outubro de 2012, devido às preocupações sobre sua posição financeira e a incapacidade de cumprir com a legislação. A intervenção foi prorrogada em dezembro por mais 60 dias, a pedido do interventor Eduardo Felix Bianchini.

Até agora, somente a importadora de carros Grupo Caoa apresentou uma oferta para comprar o BVA. A empresa confirmou que as negociações estão em andamento, mas se recusou a fornecer mais detalhes. A Caoa é cliente e acionista do BVA, com mais de R$ 500 milhões em depósitos.

O banco de investimentos Brasil Plural S.A. Banco Múltiplo também manifestou interesse em adquirir o BVA e deverá apresentar uma oferta, continuou a fonte. O Plural não quis comentar a informação.

Um fundo de investimento também teria abordado o BVA, assim como a J&F, holding que controla o frigorífico JBS. De acordo com outra pessoa próxima ao assunto, a J&F quer adquirir alguns, mas não todos os ativos do BVA. A J&F também se negou a comentar. As informações são da Dow Jones.

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