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Fogo de Chão aumenta faturamento expandindo no exterior

Das 32 unidades, apenas nove estão no Brasil. Para 2014, das quatro novas lojas previstas para serem abertas, três ficarão fora do país

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 14h44.

São Paulo - A rede Fogo de Chão está cada vez mais internacional. Nos próximos anos, a cada quatro novas lojas inauguradas, três ficarão no exterior.

A rede de churrascarias já possui 32 unidades. Dessas, apenas nove ficam no país e as outras 23, nos Estados Unidos. A ideia, agora, é, além de continuar investindo no americanos, migrar para outros países, ainda em estudo.

Em 2013, a rede serviu 3,7 milhões de pessoas e faturou 214 milhões de dólares, 19 milhões a mais que no ano anterior.

"A expansão da rede, com a abertura de uma loja no país e outras três nos Estados Unidos, além do incremento do cardápio e de serviços, explicam o crescimento de 2013”, afirmou, em nota à imprensa, Jandir Dalberto, presidente de operações da Fogo de Chão no Brasil.

A partir de agora, a meta é abrir quatro novas lojas ao ano, sendo sempre uma no Brasil e outras três no exterior.

São Paulo – Os anos 2000 foram um período favorável à expansão de companhias brasileiras no exterior. Estimuladas pelo câmbio barato e pela farta oferta de crédito, muitas empresas estrearam no cenário global. Uma década depois, por razões estratégicas, problemas de caixa ou falta de perspectivas nos países, algumas empresas resolveram reduzir o ritmo lá fora. Veja as mais recentes.
  • 2. Ambev

    2 /6(Divulgação)

  • Veja também

    Nos últimos sete anos, a fatia de mercado da Brahma encolheu de 9% para 0,9% na Venezuela. Com isso, a Ambev decidiu encerrar as operações de sua fábrica local, em Barquisimeto, a quinta maior cidade do país. A Ambev chegou à Venezuela em 1995, com a compra da Cervecera Nacional, e continuará no país por meio da parceira com a Cervecería Regional.
  • 3. Vale

    3 /6(Maurício Moreira/ Vale)

  • O caso mais ruidoso dos últimos tempos de uma brasileira deixando um projeto no exterior é, com certeza, o da Vale . O projeto Rio Colorado, de produção de potássio, foi suspenso em 11 de março, após o fracasso das negociações com o governo da Argentina. A mineradora pedia mais flexibilidade fiscal e cambial. O projeto estava orçado entre 6 e 10 bilhões de reais.
  • 4. Petrobras

    4 /6(EXAME/Arquivo)

    Não é segredo que a Petrobras colocou ativos à venda no exterior, a fim de bancar parte dos investimentos bilionários previstos para os próximos anos. A estatal estima que o programa de desinvestimentos renderá 9,9 bilhões de dólares, que entrarão no caixa, sobretudo, neste ano. O problema é que a empresa enfrenta dificuldades para se desfazer dos ativos lá fora.
  • 5. MMX

    5 /6(Divulgação)

    A mineradora de Eike Batista, a MMX , é outro exemplo de revisão de projetos recentes no exterior. A empresa desistiu de extrair minério de ferro na cidade chilena de Copiapó, na região do deserto do Atacama. Segundo a MMX, o retorno financeiro do projeto não era mais atraente, e a desistência representou uma baixa contábil de 224 milhões de reais no balanço.
  • 6. CCX

    6 /6(Divulgação)

    O bilionário Eike Batista, dono da CCX , teria iniciado, em janeiro, uma revisão do projeto de produzir carvão mineral na Colômbia. A informação é do jornal local Portafolio. Segundo a publicação, a CCX enfrenta dificuldades como a tendência de preços do carvão, obtenção de licenças e conflitos indígenas.
  • Acompanhe tudo sobre:ChurrascariasEmpresasFogo de Chão

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