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Focada em ferrovias, Alstom mira margem e vendas maiores

Grupo de engenharia disse que espera que as vendas na "nova Alstom" cresçam mais de 5 por cento ao ano em bases comparáveis


	Operário da Alstom: companhia disse em comunicado que fará uma assembleia de acionistas em 19 de dezembro
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Operário da Alstom: companhia disse em comunicado que fará uma assembleia de acionistas em 19 de dezembro (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 08h49.

Paris- A francesa Alstom, que está vendendo a maior parte de seu negócio de equipamentos de energia à General Electric, disse esperar que sua unidade remanescente de ferrovias cresça e gere caixa este ano após registrar encomendas recordes no primeiro semestre.

No médio prazo, o grupo de engenharia disse que espera que as vendas na "nova Alstom" cresçam mais de 5 por cento ao ano em bases comparáveis e que sua margem operacional melhore em uma faixa de 5 a 7 por cento.

A Alstom disse em comunicado que fará uma assembleia de acionistas em 19 de dezembro para aprovar a transação de 12,4 bilhões de euros (15,55 bilhões de dólares) com a General Electric, que recebeu a aprovação do ministro francês da Economia, Emmanuel Macron, na quarta-feira.

"O projeto com a General Electric está progredindo bem", disse o presidente-executivo, Patrick Kron. A Alstom projetou nesta quarta-feira um crescimento percentual "de um digito alto" em vendas e um fluxo de caixa operacional livre positivo para o ano até 31 de março, depois que a receita cresceu 13 por cento no primeiro semestre de seu ano fiscal.

A Alstom conquistou 6,4 bilhões de euros em encomendas no período de seis meses, mais de duas vezes o nível ante o mesmo período do ano passado, impulsionada por um contrato ferroviário de 4 bilhões de euros na África do Sul. As vendas no primeiro trimestre alcançaram 3,1 bilhões de euros.

A margem operacional, em 5 por cento após custos corporativos, melhorou em 0,3 ponto percentual, auxiliada por um controle rígido de custos, segundo a Alstom. A companhia excluiu as operações sendo vendidas à GE em seus números de encomendas, vendas e lucro operacional.

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