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Fiocruz avança na tecnologia para vacina

Dois pesquisadores criaram um método para desenvolver vacinas contra diversas doenças

Vacina é manipulada em laboratório: a base do método é a vacina contra a febre amarela, usada desde 1937 (sxc.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2014 às 10h29.

Rio de Janeiro - Dois pesquisadores da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio, criaram um método para desenvolver vacinas contra diversas doenças .

Essa tecnologia está sendo usada para buscar imunizadores contra a doença de Chagas e a aids e, no futuro, poderia até ser usada contra o Ebola. A base do método é a vacina contra a febre amarela, usada desde 1937.

Como outras, ela previne a infecção usando vírus vivos atenuados, capazes de se multiplicar no organismo do paciente, mas incapazes de provocar a doença.

A partir do contato com esses vírus inofensivos, as células de defesa do paciente aprendem a reconhecer o causador da doença e ficam prontas para uma infecção.

Os pesquisadores Myrna Bonaldo, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e Ricardo Galler, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), inseriram genes de outros micro-organismos no material genético dos vírus usados na vacina contra a febre amarela.

Assim, criaram "vírus recombinantes", capazes de "ensinar" as células de defesa dos pacientes a reconhecer, além da febre amarela, uma outra infecção.

Uma das pesquisas que usa esse novo método se refere à aids e é liderado pelo cientista David Watkins, da Universidade de Miami. O processo para registrar a patente do método como invenção brasileira foi iniciado em 2005 e encerrado em setembro nos Estados Unidos.

Segundo Myrna, a metodologia pode ser usada contra diversas doenças. Há estudos, por exemplo, sobre o parasita Trypanosoma cruzi, causador de Chagas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Essa tecnologia está sendo usada para buscar imunizadores contra a doença de Chagas e a aids e, no futuro, poderia até ser usada contra o Ebola. A base do método é a vacina contra a febre amarela, usada desde 1937.

Como outras, ela previne a infecção usando vírus vivos atenuados, capazes de se multiplicar no organismo do paciente, mas incapazes de provocar a doença.

A partir do contato com esses vírus inofensivos, as células de defesa do paciente aprendem a reconhecer o causador da doença e ficam prontas para uma infecção.

Os pesquisadores Myrna Bonaldo, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e Ricardo Galler, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), inseriram genes de outros micro-organismos no material genético dos vírus usados na vacina contra a febre amarela.

Assim, criaram "vírus recombinantes", capazes de "ensinar" as células de defesa dos pacientes a reconhecer, além da febre amarela, uma outra infecção.

Uma das pesquisas que usa esse novo método se refere à aids e é liderado pelo cientista David Watkins, da Universidade de Miami. O processo para registrar a patente do método como invenção brasileira foi iniciado em 2005 e encerrado em setembro nos Estados Unidos.

Segundo Myrna, a metodologia pode ser usada contra diversas doenças. Há estudos, por exemplo, sobre o parasita Trypanosoma cruzi, causador de Chagas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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