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Fibria negocia venda de terras avaliadas em R$ 1 bilhão

A maior fabricante de celulose do mundo quer usar os recursos para reduzir o endividamento e recuperar o grau de investimento

A Fibria está em negociações com fundos de pensão locais e dos EUA para vender até 250.000 hectares de terra, uma área que equivale ao dobro do tamanho da cidade de Nova York (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 10h03.

São Paulo - A Fibria Celulose SA pretende levantar cerca de R$ 1 bilhão com a venda de terras, segundo uma pessoa a par do assunto. A maior fabricante de celulose do mundo quer usar os recursos para reduzir o endividamento e recuperar o grau de investimento, segundo a pessoa familiarizada com a proposta.

A Fibria está em negociações com fundos de pensão locais e dos EUA para vender até 250.000 hectares de terra, uma área que equivale ao dobro do tamanho da cidade de Nova York, disse a pessoa, que pediu para não ser identificada porque as discussões são privadas.

Um acordo em que investidores se associariam para comprar a terra e arrendá-la de volta para a Fibria para plantação de eucalipto pode ser anunciado ainda este ano, segundo a pessoa.

A venda ajudaria a Fibria, fornecedora de matéria-prima para a Procter & Gamble Co. e a Kimberly-Clark Corp., a acelerar a redução de sua dívida líquida para 2,5 vezes o lucro antes de itens extraordinários, nível exigido pela Standard & Poor’s para conceder-lhe grau de investimento, disse Guilherme Cavalcanti, diretor financeiro da Fibria.

“A venda de terras aceleraria nossa meta de reconquistar o grau de investimento”, disse Cavalcanti, 44, em entrevista em São Paulo. Ele não quis comentar valores nem possíveis compradores. “Nosso foco é na redução da dívida, no grau de investimento, o que abre caminho para a gente se preparar para uma futura consolidação, seja por meio de expansão ou de aquisição.”

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A Fibria está em negociações com fundos de pensão locais e dos EUA para vender até 250.000 hectares de terra, uma área que equivale ao dobro do tamanho da cidade de Nova York, disse a pessoa, que pediu para não ser identificada porque as discussões são privadas.

Um acordo em que investidores se associariam para comprar a terra e arrendá-la de volta para a Fibria para plantação de eucalipto pode ser anunciado ainda este ano, segundo a pessoa.

A venda ajudaria a Fibria, fornecedora de matéria-prima para a Procter & Gamble Co. e a Kimberly-Clark Corp., a acelerar a redução de sua dívida líquida para 2,5 vezes o lucro antes de itens extraordinários, nível exigido pela Standard & Poor’s para conceder-lhe grau de investimento, disse Guilherme Cavalcanti, diretor financeiro da Fibria.

“A venda de terras aceleraria nossa meta de reconquistar o grau de investimento”, disse Cavalcanti, 44, em entrevista em São Paulo. Ele não quis comentar valores nem possíveis compradores. “Nosso foco é na redução da dívida, no grau de investimento, o que abre caminho para a gente se preparar para uma futura consolidação, seja por meio de expansão ou de aquisição.”

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