Exame Logo

Fibria aprova plano de expansão em Três Lagoas com R$ 7,7 bi

O Conselho de Administração da empresa aprovou a construção de uma nova linha de produção de celulose em Três Lagoas (MS), com investimento de R$ 7,7 bilhões

Fábrica da Fibria: aprovação do projeto de expansão ocorreu cerca de uma semana depois que a Fibria anunciou um acordo comercial com a Klabin (Fabiano Accorsi/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2015 às 20h06.

São Paulo - O Conselho de Administração da Fibria aprovou nesta quinta-feira a construção de uma nova linha de produção de celulose em Três Lagoas (MS), com investimento estimado em 7,7 bilhões de reais.

O chamado Projeto Horizonte 2, com foco no mercado de exportações , contempla a construção de nova linha de produção de celulose branqueada de eucalipto com capacidade nominal de 1,75 milhão de toneladas ao ano. A expectativa é que a nova linha industrial inicie produção no quarto trimestre de 2017, elevando a capacidade produtiva da empresa para mais de 7 milhões de toneladas anuais.

A aprovação do projeto de expansão, após meses de estudos, ocorreu cerca de uma semana depois que a Fibria anunciou um acordo comercial com a Klabin para a compra de pelo menos 900 mil toneladas anuais de celulose a partir de 2016.

Além disso, a decisão que aprovou a nova capacidade foi tomada dias depois que a rival Eldorado Celulose anunciou o início de construção de uma nova linha de produção de celulose também em Três Lagoas, com capacidade para 2 milhões de toneladas por ano e que consumirá investimentos de 8 bilhões de reais.

"A ampliação da unidade de Três Lagoas (da Fibria) segue a estratégia de crescimento com disciplina da Fibria, que considera uma janela de oportunidade para a entrada de nova capacidade de produção de celulose no mercado em 2018", afirmou o presidente da Fibria, Marcelo Castelli, em comunicado à imprensa.

Segundo a Fibria, o projeto Horizonte 2 será financiado com geração de fluxo de caixa livre da empresa e financiamentos junto a entidades que incluem o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), "obedecendo os limites previstos na política de gestão de endividamento da companhia".

A Fibria opera atualmente quatro fábricas com capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas de celulose por ano, incluindo a participação de 50 por cento da companhia na Veracel, uma joint-venture com a finlandesa Stora Enso , na Bahia.

A companhia afirmou que as licenças ambientais para a ampliação da unidade de Três Lagoas, incluindo a licença de instalação, já foram obtidas.

O suprimento de madeira necessário para a operação da nova fábrica virá de florestas cultivadas no Mato Grosso do Sul. A empresa vai precisar de 174 mil hectares de florestas plantadas em áreas próprias, arrendamento e parcerias, além da compra de madeira futura de terceiros. Atualmente, a Fibria já conta com excedente de 107 mil hectares plantados ou sob contratos de plantio.

A celulose produzida pela Fibria em Três Lagoas é levada por transporte ferroviário até o Porto de Santos (SP), de onde é exportada para mais de 40 países.

Nesta quinta-feira, o ministro-chefe da Secretaria de Portos, Edinho Araújo, afirmou que o governo federal vai fracionar e licitar em lotes as 29 áreas para arrendamentos em portos no Pará e em Santos (SP), priorizando, na primeira licitação, áreas destinadas a celulose no porto paulista e a grãos nos terminais paraenses.

*Texto atualizado às 20h06

Veja também

São Paulo - O Conselho de Administração da Fibria aprovou nesta quinta-feira a construção de uma nova linha de produção de celulose em Três Lagoas (MS), com investimento estimado em 7,7 bilhões de reais.

O chamado Projeto Horizonte 2, com foco no mercado de exportações , contempla a construção de nova linha de produção de celulose branqueada de eucalipto com capacidade nominal de 1,75 milhão de toneladas ao ano. A expectativa é que a nova linha industrial inicie produção no quarto trimestre de 2017, elevando a capacidade produtiva da empresa para mais de 7 milhões de toneladas anuais.

A aprovação do projeto de expansão, após meses de estudos, ocorreu cerca de uma semana depois que a Fibria anunciou um acordo comercial com a Klabin para a compra de pelo menos 900 mil toneladas anuais de celulose a partir de 2016.

Além disso, a decisão que aprovou a nova capacidade foi tomada dias depois que a rival Eldorado Celulose anunciou o início de construção de uma nova linha de produção de celulose também em Três Lagoas, com capacidade para 2 milhões de toneladas por ano e que consumirá investimentos de 8 bilhões de reais.

"A ampliação da unidade de Três Lagoas (da Fibria) segue a estratégia de crescimento com disciplina da Fibria, que considera uma janela de oportunidade para a entrada de nova capacidade de produção de celulose no mercado em 2018", afirmou o presidente da Fibria, Marcelo Castelli, em comunicado à imprensa.

Segundo a Fibria, o projeto Horizonte 2 será financiado com geração de fluxo de caixa livre da empresa e financiamentos junto a entidades que incluem o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), "obedecendo os limites previstos na política de gestão de endividamento da companhia".

A Fibria opera atualmente quatro fábricas com capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas de celulose por ano, incluindo a participação de 50 por cento da companhia na Veracel, uma joint-venture com a finlandesa Stora Enso , na Bahia.

A companhia afirmou que as licenças ambientais para a ampliação da unidade de Três Lagoas, incluindo a licença de instalação, já foram obtidas.

O suprimento de madeira necessário para a operação da nova fábrica virá de florestas cultivadas no Mato Grosso do Sul. A empresa vai precisar de 174 mil hectares de florestas plantadas em áreas próprias, arrendamento e parcerias, além da compra de madeira futura de terceiros. Atualmente, a Fibria já conta com excedente de 107 mil hectares plantados ou sob contratos de plantio.

A celulose produzida pela Fibria em Três Lagoas é levada por transporte ferroviário até o Porto de Santos (SP), de onde é exportada para mais de 40 países.

Nesta quinta-feira, o ministro-chefe da Secretaria de Portos, Edinho Araújo, afirmou que o governo federal vai fracionar e licitar em lotes as 29 áreas para arrendamentos em portos no Pará e em Santos (SP), priorizando, na primeira licitação, áreas destinadas a celulose no porto paulista e a grãos nos terminais paraenses.

*Texto atualizado às 20h06

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasFibriaInvestimentos de empresasMadeiraMato Grosso do SulPapel e Celulose

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame