Negócios

FedEx reduz projeção após fraca carga aérea

Lucro operacional na unidade de envio expresso, maior fonte de receita da companhia, despencou 66%

Trabalhadores carregam uma aeronave da FedEx em uma instalação da companhia no aeroporto de O'Hare, em Chicago (Scott Olson/Getty Images)

Trabalhadores carregam uma aeronave da FedEx em uma instalação da companhia no aeroporto de O'Hare, em Chicago (Scott Olson/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2013 às 12h06.

A FedEx reduziu sua projeção para o fechado do ano após um lucro abaixo das expectativas no terceiro trimestre fiscal, com os consumidores trocando o frete aéreo por modalidades de envio mais baratas.

A unidade de envio expresso da Fedex, sua maior fonte de receita, também foi atingida pelo excesso de capacidade na indústria, o que pressionou as margens. O lucro operacional na unidade de envio expresso despencou 66 por cento.

A segunda maior companhia de entregas dos Estados Unidos anunciou em outubro um plano para melhorar o lucro em 1,7 bilhão ao longo de quatro anos, cortando custos na unidade expressa.

O presidente-executivo Fred Smith disse nesta quarta-feira que a companhia vai cortar a capacidade no segmento expresso na Ásia já em primeiro de abril e que considera reduzir sua frota aposentando aeronaves menos eficientes.

A companhia afirmou que diversos de seus executivos aceitaram um programa de demissão voluntária no início de fevereiro, e que notificou outros milhares sobre sua elegibilidade ao programa.

O lucro líquido no terceiro trimestre fiscal foi de 361 milhões de dólares, ou 1,13 dólar por ação, queda de 31 por cento.

A receita subiu 4 por cento para 11 bilhões de dólares. Analistas esperam ganhos de 1,38 por ação sobre uma receita de 10,85 bilhões.

A FedEx prevê um lucro ajustado no quarto trimestre de 1,90 a 2,10 dólares por ação, enquanto analistas em média acreditam em 2,07 dólares.

A companhia agora estima um lucro de 6,00 a 6,20 dólares no ano fiscal encerrado em 31 de maio de 2013. A companhia esperava antes entre 6,20 a 6,60 dólares por papel. Analistas em média esperam 6,31 dólares por ação, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.

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