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FBI diz que acesso a iPhone por terrorismo não afetará Apple

Na semana passada, um juiz ordenou à Apple criar um código para que FBI possa abrir a encriptação do iPhone de envolvido em atentado de San Bernardino

James Comey: o diretor do FBI disse que a negociação com Apple para acessar o telefone de um terrorista é "a mais dura" de sua carreira (Kevin Lamarque/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2016 às 15h52.

Washington - O diretor do FBI (polícia federal americana), James Comey, disse nesta quinta-feira que a tentativa de quebrar a encriptação do iPhone em um caso de terrorismo não afetará a segurança dos produtos da Apple nem abrirá um precedente.

Comey, que testemunhou hoje no Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes, garantiu que a negociação com Apple para acessar o telefone de um terrorista é "a mais dura" de sua carreira.

Na semana passada, um juiz ordenou à Apple criar um código para que investigadores do FBI possam abrir a encriptação do iPhone de Syed Farook, principal executor de um ataque em dezembro do ano passado em San Bernardino (Califórnia) que matou 14 pessoas, inspirado pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI).

Comey afirmou que Apple já demonstrou disposição de colaborar durante a investigação, apesar de continuar se negando a fornecer um modo de decifrar a encriptação do iPhone.

"As conversas e as negociações serão fundamentais para resolver este problema", declarou Comey, que ressaltou que sua agência fará todo o possível dentro da lei para realizar investigações sobre terrorismo e prevenir novos ataques.

Comey alertou que, se não for possível acessar telefones encriptados como o iPhone, "o mundo não acabará, mas viveremos em um mundo diferente ao que vemos hoje".

O executivo-chefe da Apple, Tim Cook, afirmou ontem que as pretensões de desbloquear o iPhone do FBI são "ruins para os Estados Unidos" e exporiam seus produtos a ataques no futuro.

Comey respondeu hoje que seu pedido para desbloquear o software de segurança se limita ao iPhone de Farook, e reiterou que a possibilidade de que hackers obtenham o código pedido à Apple é inexistente.

O diretor do FBI assegurou ainda que a ordem judicial à Apple para desbloquear seu telefone "não tenta mandar uma mensagem ou estabelecer precedente algum".

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Washington - O diretor do FBI (polícia federal americana), James Comey, disse nesta quinta-feira que a tentativa de quebrar a encriptação do iPhone em um caso de terrorismo não afetará a segurança dos produtos da Apple nem abrirá um precedente.

Comey, que testemunhou hoje no Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes, garantiu que a negociação com Apple para acessar o telefone de um terrorista é "a mais dura" de sua carreira.

Na semana passada, um juiz ordenou à Apple criar um código para que investigadores do FBI possam abrir a encriptação do iPhone de Syed Farook, principal executor de um ataque em dezembro do ano passado em San Bernardino (Califórnia) que matou 14 pessoas, inspirado pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI).

Comey afirmou que Apple já demonstrou disposição de colaborar durante a investigação, apesar de continuar se negando a fornecer um modo de decifrar a encriptação do iPhone.

"As conversas e as negociações serão fundamentais para resolver este problema", declarou Comey, que ressaltou que sua agência fará todo o possível dentro da lei para realizar investigações sobre terrorismo e prevenir novos ataques.

Comey alertou que, se não for possível acessar telefones encriptados como o iPhone, "o mundo não acabará, mas viveremos em um mundo diferente ao que vemos hoje".

O executivo-chefe da Apple, Tim Cook, afirmou ontem que as pretensões de desbloquear o iPhone do FBI são "ruins para os Estados Unidos" e exporiam seus produtos a ataques no futuro.

Comey respondeu hoje que seu pedido para desbloquear o software de segurança se limita ao iPhone de Farook, e reiterou que a possibilidade de que hackers obtenham o código pedido à Apple é inexistente.

O diretor do FBI assegurou ainda que a ordem judicial à Apple para desbloquear seu telefone "não tenta mandar uma mensagem ou estabelecer precedente algum".

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