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Farmacêuticas prometem limpar poluição de fábricas

O anúncio do setor coincide com uma reunião de alto nível sobre resistência antimicrobiótica, como parte da Assembleia Geral das Nações Unidas


	Poluição: entre as empresas estão a Pfizer, Merck, Novartis, GlaxoSmithKline, Allergan, e as fabricantes indianas Cipla e Wockhardt
 (Timothy Clary/AFP)

Poluição: entre as empresas estão a Pfizer, Merck, Novartis, GlaxoSmithKline, Allergan, e as fabricantes indianas Cipla e Wockhardt (Timothy Clary/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2016 às 16h28.

Treze farmacêuticas líderes prometeram nesta terça-feira limpar a poluição de fábricas de antibióticos e adotar medidas para limitar o uso abusivo dos medicamentos como parte de uma diretriz para combater o surgimentos de superbactérias resistentes a drogas.

O anúncio do setor coincide com uma reunião de alto nível sobre resistência antimicrobiótica, como parte da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.

Entre as empresas que aderiram ao esquema estão líderes na produção de medicamentos de marca e de genéricos, incluindo Pfizer, Merck, Novartis, GlaxoSmithKline, Allergan, e as fabricantes indianas Cipla e Wockhardt.

O grupo trabalhará com especialistas independentes para estabelecer novos padrões industriais e rever as cadeias de fornecimento para garantir que o resíduo dos antibióticos não contamine fluxos d'água, o que pode levar ao surgimento de superbactérias.

Os esforços para prevenir o uso abusivo de antibióticos envolverão uma revisão das atividades promocionais e a implementação, até 2020, de medidas concretas como a remoção de incentivos para a venda de remédios em grandes volumes.

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