Negócios

Falta de consenso dificultou negócio com ALL, diz Cosan

Em teleconferência para comentar a interrupção das tratativas, presidente da Cosan explicou que a negociação com muitos acionistas dificultou um consenso


	Cosan: em junho, presidente da empresa afirmou que o grupo estava na última fase de negociação do acordo de acionistas com a ALL
 (Divulgação)

Cosan: em junho, presidente da empresa afirmou que o grupo estava na última fase de negociação do acordo de acionistas com a ALL (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 17h10.

São Paulo - Ao comentar o fim das negociações para entrar no bloco de controle da ALL (ALLL3), o presidente da Cosan (CSAN3), Marcos Lutz, afirmou que isso "simplifica a relação comercial entre as duas companhias".

Em teleconferência para comentar a interrupção das tratativas, o executivo explicou que a negociação com muitos acionistas dificultou um consenso. "A ALL passou a não ser negócio que não criasse valor para a Cosan. As duas partes estavam perdendo o foco."

Conforme documento entregue nesta quarta-feira à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as condições suspensivas previstas no contrato de compra e venda de ações da ALL, celebrado com os vendedores Riccardo Arduini, Julia Dora Koranyi Arduini e Global Market Investments L.P. (GMI). "não foram implementadas até o momento".

Assim, encerraram-se as tratativas que estavam sendo mantidas com os vendedores e os demais signatários do acordo de acionistas da ALL sem que a operação se concretizasse.

Em junho, Lutz afirmou que o grupo estava na última fase de negociação do acordo de acionistas com a ALL. A transação envolveria a compra de 5,67% do capital social da ALL por R$ 896 milhões, e havia sido anunciada em fevereiro do ano passado.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisAlimentos processadosAtacadoComércioCosanEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasNegociaçõesRumo ALLSetor de transporte

Mais de Negócios

Esta marca brasileira faturou R$ 40 milhões com produtos para fumantes

Esse bilionário limpava carpetes e ganhava 3 dólares por dia – hoje sua empresa vale US$ 2,7bi

Os 90 bilionários que formaram a 1ª lista da Forbes — três eram brasileiros

Eles estudaram juntos e começaram o negócio com R$ 700. Agora faturam R$ 12 milhões