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Faculdade do Comércio projeta crescer até 50% em 2023

Instituição ligada à Associação Comercial de São Paulo projeta encerrar 2023 com 2,4 mil alunos em todo o Brasil

Digital generated image of vertical bar graph made out of golden cubic blocks with shopping carts standing on them against light blue background. Inflation concept. (Andriy Onufriyenko/Getty Images)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 6 de abril de 2023 às 16h59.

Última atualização em 6 de abril de 2023 às 19h40.

O ano de 2023 começou especialmente desafiador para o comércio no Brasil, com vendas em baixa e notícias de dificuldades em grandes empresas. Ao mesmo tempo, novos competidores digitais forçam a adoção de mais e mais tecnologia. Neste caldeirão, mão de obra qualificada tende a fazer cada vez mais a diferença.

De olho nesse movimento, a Faculdade do Comércio prevê umcrescimento de 50% até o final de 2023. A entidade educacional é ligada à Associação Comercial de São Paulo, instituição com 128 anos de história. Essa visão otimista conta com um acordo com a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil ( CACB ), presente nas 27 unidades da federação. Hoje a FAC está presente em 13 estados.

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Capacitação da mão de obra no varejo e serviços ao cliente

A instituição tem cursos voltados para a capacitação da mão de obra do varejo e serviços. Atualmente tem 1,6 mil alunos ativos, em cursos de graduação e pós-graduação, e projeta encerrar o ano com 2,4 mil estudantes. Para atingir esse resultado a FAC irá dobrar o número de cursos oferecidos e ampliar de 104 para 130 a quantidade de polos de ensino à distância.

"O investimento em educação e na qualificação para comerciários, gerentes, supervisores e diretores impacta diretamente a receita direta das companhias. Há uma revolução no varejo brasileiro e global, em razão do comércio eletrônico, que aponta que a qualificação é indispensável para esse momento digital”, diz Wilson Victorio Rodrigues, diretor-geral da FAC.

Cenário nacional do varejo

O varejo no Brasil representa 27% do PIB nacional e é o setor que emprega até 70% da mão de obra de serviços. Um estudo da consultoria Korn Ferry estima que a falta de investimento em qualificação no comércio, com foco nas vendas digitais, pode ter impacto deaté R$ 800 bilhões no PIB brasileiro até 2030.

Recentemente, a FAC, criada há 2,5 anos, teve quatro novos cursos que foram aprovados pelo Ministério da Educação: ciências contábeis, gestão financeira, marketing e comércio exterior.

“É brutal quanto o investimento em qualificação pode reverter e gerar crescimento nas empresas", diz Rodrigues. "Vamos levar qualificação de nível superior para o comércio brasileiro, através das Associações Comerciais, para a melhoria do emprego, renda e desempenho das empresas.

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