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Facebook recebe pedido de 31 organizações para mudar diretoria

Organizações como Muslim Advocates, Southern Poverty Law Center e National LGBTQ Task Force pedem que o CEO Mark Zuckerberg deixe a presidência do conselho

Mark Zuckerberg, dá depoimento no Senado dos EUA sobre o uso da empresa e proteção de dados de usuários. Em 10 de abril de 2018
 (Leah Millis/Reuters)

Mark Zuckerberg, dá depoimento no Senado dos EUA sobre o uso da empresa e proteção de dados de usuários. Em 10 de abril de 2018 (Leah Millis/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2018 às 06h00.

Última atualização em 22 de dezembro de 2018 às 06h00.

O Facebook, criticado pelas campanhas de influência russas em sua plataforma, agora enfrenta pedidos de 31 grupos de defesa de direitos civis por mudanças em sua diretoria.

Organizações como Muslim Advocates, MoveOn, Southern Poverty Law Center e National LGBTQ Task Force coassinaram uma carta pedindo que o CEO Mark Zuckerberg deixe o cargo de presidente do conselho. O documento também solicita que a diretora de operações, Sheryl Sandberg, se retire do conselho diretamente. Os grupos pedem a inclusão de três novos diretores, representando sua base diversificada de usuários, e a demissão dos executivos de políticas Joel Kaplan e Kevin Martin.

“Escrevemos para expressar nossa profunda decepção em relação ao papel desempenhado pelo Facebook na geração de intolerância e ódio contra comunidades vulneráveis e organizações de direitos civis”, escreveu o grupo.

“O público ofereceu o benefício da dúvida à sua empresa por tempo demais e a ignorância já não é desculpa. Está bastante claro que, em sua formação atual, a equipe de liderança é incapaz de abordar adequadamente as válidas preocupações da comunidade de direitos civis.”

Esta é a mais recente da onda constante de críticas à empresa com a revelação de mais informações a respeito da campanha russa. Na segunda-feira, um relatório encomendado pelo Comitê de Inteligência do Senado explicou que no Facebook e no Instagram operadores russos realizaram uma campanha mais ampla do que se imaginava, tendo como alvos grupos específicos de usuários, incluindo americanos negros, veteranos de guerra e feministas.

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