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Fabricantes querem elevar exportação de equipamentos odontológicos

Associação do setor promove rodada de negócios no final do mês para incrementar as vendas externas

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Os fabricantes de equipamentos e produtos odontológicos começam o ano em busca de maiores exportações. Os dados ainda são parciais, mas a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo) estima que as vendas do setor de odontologia ao exterior tenham crescido 23% em 2004, passando de 33 milhões de dólares para 39 milhões. O balanço consolidado será divulgado em março.

O desempenho foi melhor do que o setor geral de equipamentos médico-hospitalares, cujas exportações devem somar 250 milhões de dólares em 2004, o que representa uma alta de 12,6% sobre 2003. Segundo Hely Audrey Maestrello, diretor-executivo da Abimo, entre os segmentos médico-hospitalares, o odontológico é o único que contribui com um saldo comercial positivo para o país. Os demais importam mais do que exportam. "Não há escala para produzir localmente equipamentos de grande porte, como os tomógrafos, por exemplo", afirma Maestrello.

Em 2003, o saldo comercial do setor médico-hospitalar ficou negativo em 629 milhões de dólares, fruto de exportações de 222 milhões e importações de 851 milhões. Já o segmento odontológico foi superavitário em 17 milhões, decorrentes de 39 milhões exportados e 22 milhões importados.
Rodada de negócios

Para 2005, a Abimo estima que as exportações médico-hospitalares cresçam 10% e atinjam 275 milhões de dólares. Maestrello aposta em uma expansão mais acentuada dos artigos odontológicos.

A primeira iniciativa para ajudar o segmento é a promoção de uma rodada de negócios, prevista para o período de 25 a 27 de janeiro, em São Paulo. Com o apoio da Agência de Promoção de Exportações, a Abimo selecionou 22 empresas brasileiras, que negociarão seus produtos e equipamentos com 62 clientes estrangeiros, oriundos de 21 países (a maioria, mercados em desenvolvimento), como Costa Rica, Índia e Lituânia.

"Esperamos encerrar a rodada com 1,9 milhão de dólares em negócios", afirma Maestrello. A ênfase será a comercialização de materiais de consumo (resinas, amálgamas, etc). A exportação de consultórios completos é um negócio em que o país já encontra razoável espaço no exterior, atendendo a 70 países, de acordo com a Abimo. Em 2003, o setor de equipamentos odontológicos faturou um total de 548 milhões de reais. Já o segmento médico-hospitalar alcançou 4,871 bilhões.

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