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Executiva da GM depõe à Câmara dos EUA

Mary Barra não disse se GM vai criar fundo de compensação para famílias de vítimas dos acidentes provocados por problemas na ignição de alguns carros da empresa

Mary Barra, CEO da General Motors: a GM está sob pressão pública para compensar as famílias dos mortos em acidentes com seus carros (Ralph Orlowski/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 18h28.

Washington - A General Motors contratou Ken Feinberg, advogado famoso por administrar um fundo de compensação para as vítimas do 11 de setembro, para aconselhar a montadora sobre como lidar com os defeitos encontrados em alguns modelos fabricados pela companhia que causaram a morte de pelo menos 13 pessoas.

A informação foi revelada pela executiva-chefe da GM, Mary Barra , em depoimento à Câmara dos EUA hoje.

Barra não disse se a GM vai criar um fundo de compensação para as famílias das vítimas dos acidentes provocados por problemas na ignição de alguns carros da empresa.

No entanto, a executiva prometeu que a GM vai "estabelecer um novo padrão" em resposta a esses casos. A GM está sob pressão pública para compensar as famílias dos mortos em acidentes com seus carros.

"Nós sabemos que a GM falhou em revelar informações sobre o defeito na ignição enquanto negociava uma proteção contra falência", afirmaram grupos de interesse público em uma carta enviada a Barra.

"Você diz que a GM está concentrada em garantir a segurança e a paz de espírito dos clientes envolvidos no recall. Se isso é verdade, livrar seus antigos clientes do ônus irracional dessa concordata e criar um fundo fiduciário para ajudar todas as vítimas deve ser seu primeiro passo", acrescentaram.

Na audiência de Barra com os parlamentares, o deputado democrata Henry Waxman também pediu que a GM tome ações a favor das vítimas. "Acho que a GM precisa compensar as vítimas", disse. "Eles não podem se esconder atrás da concordata, têm de assumir seus erros", defendeu.

A GM anunciou recall de 2,6 milhões de veículos por problemas no cabo de ignição. Ontem a montadora chamou mais 1,5 milhão de veículos para conserto e mais do que dobrou para US$ 750 milhões sua estimativa sobre o impacto que os recalls - que agora somam 6,3 milhões de carros e caminhões - terão sobre seus resultados no primeiro trimestre deste ano.

Barra depôs hoje ao Subcomitê de Supervisão e Investigações do Comitê de Comércio e Energia da Câmara dos EUA, presidido pelo deputado republicano Tim Murphy. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Washington - A General Motors contratou Ken Feinberg, advogado famoso por administrar um fundo de compensação para as vítimas do 11 de setembro, para aconselhar a montadora sobre como lidar com os defeitos encontrados em alguns modelos fabricados pela companhia que causaram a morte de pelo menos 13 pessoas.

A informação foi revelada pela executiva-chefe da GM, Mary Barra , em depoimento à Câmara dos EUA hoje.

Barra não disse se a GM vai criar um fundo de compensação para as famílias das vítimas dos acidentes provocados por problemas na ignição de alguns carros da empresa.

No entanto, a executiva prometeu que a GM vai "estabelecer um novo padrão" em resposta a esses casos. A GM está sob pressão pública para compensar as famílias dos mortos em acidentes com seus carros.

"Nós sabemos que a GM falhou em revelar informações sobre o defeito na ignição enquanto negociava uma proteção contra falência", afirmaram grupos de interesse público em uma carta enviada a Barra.

"Você diz que a GM está concentrada em garantir a segurança e a paz de espírito dos clientes envolvidos no recall. Se isso é verdade, livrar seus antigos clientes do ônus irracional dessa concordata e criar um fundo fiduciário para ajudar todas as vítimas deve ser seu primeiro passo", acrescentaram.

Na audiência de Barra com os parlamentares, o deputado democrata Henry Waxman também pediu que a GM tome ações a favor das vítimas. "Acho que a GM precisa compensar as vítimas", disse. "Eles não podem se esconder atrás da concordata, têm de assumir seus erros", defendeu.

A GM anunciou recall de 2,6 milhões de veículos por problemas no cabo de ignição. Ontem a montadora chamou mais 1,5 milhão de veículos para conserto e mais do que dobrou para US$ 750 milhões sua estimativa sobre o impacto que os recalls - que agora somam 6,3 milhões de carros e caminhões - terão sobre seus resultados no primeiro trimestre deste ano.

Barra depôs hoje ao Subcomitê de Supervisão e Investigações do Comitê de Comércio e Energia da Câmara dos EUA, presidido pelo deputado republicano Tim Murphy. Fonte: Dow Jones Newswires.

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