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Ex-OGX, petroleira de Eike Batista quebra pela segunda vez

Depois da Eneva, que pediu recuperação judicial, outra empresa de Eike Batista passa por mais problemas, a petroleira OGPar, ex-OGX


	Funcionário da OGX, que mudou de nome para OGPar, e passa por novos problemas
 (Divulgação)

Funcionário da OGX, que mudou de nome para OGPar, e passa por novos problemas (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2014 às 14h11.

Na mesma semana em que a Eneva, ex-MPX, pediu recuperação judicial, outra empresa criada por Eike Batista passou a contemplar o abismo: a OGPar, ex-OGX. A petroleira, que já está em recuperação judicial, está vendo o dinheiro injetado pelos novos acionistas secar rapidamente. São dois os motivos.

O primeiro é a queda do preço do petróleo. Os planos aprovados pelos credores consideravam o valor de 110 dólares por barril – hoje, está em 62 dólares.

O segundo é que a produtividade do principal campo da petroleira também é menor do que a prometida. Hoje, Tubarão Martelo produz 14 000 barris diários. O combinado era algo em torno dos 19 000 barris.

Com perdas de pelo menos 20 milhões de dólares por mês, a OGPar já é vista por alguns dos novos acionistas como um caso sem solução.

As informações são de Lauro Jardim, do Radar On-line, de Veja.

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