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Ex-CEO da Olympus ganha processo milionário contra empresa

Michael Woodford, responsável por descobrir a fraude contábil que abalou as estruturas da companhia japonesa, vai receber quase US$ 16 milhões de "indenização"

Ex-presidente da Olympus, Michael Woodford (Kazuhiro Nogi/AFP)

Daniela Barbosa

Publicado em 30 de maio de 2012 às 12h07.

São Paulo - Em outubro do ano passado, Michael Woodford foi demitido da Olympus com apenas 15 dias na função de CEO. Na época, o executivo havia questionado aquisições infundadas feitas pela companhia e seu afastamento foi inevitável.

Nesta semana, Woodford e a fabricante de câmeras japonesa chegaram em um acordo sobre um processo que o executivo movia contra ela. De acordo com uma fonte ouvida pelo jornal americano Wall Street Journal, o valor da indenização pode chegar a 15,7 milhões de dólares.

O acordo deve ser finalizado nos próximos dias e precisa agora passar apenas pela aprovação do conselho de administração da companhia.

Quando Woodford foi demitido, o conselho da empresa havia alegado que ele não respeitava a cultura secular da Olympus. A verdade é que o executivo tinha sugerido a abertura de um inquérito para investigar gastos da companhia.

Os questionamentos do Woodford resultaram na descoberta de uma das maiores fraudes corporativas do mundo - cerca de 1,5 bilhão de dólares - e na prisão de vários executivos da empresa, incluindo seu presidente do conselho, Tsuyoshi Kikukawa.

No final do ano passado, Woodford tentou recuperar seu cargo na Olympus, a fim de tentar salvar a empresa do buraco, mas desistiu logo depois.

As investigações ainda não foram concluídas e a até hoje a companhia japonesa tenta se recuperar do baque.

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São Paulo - Em outubro do ano passado, Michael Woodford foi demitido da Olympus com apenas 15 dias na função de CEO. Na época, o executivo havia questionado aquisições infundadas feitas pela companhia e seu afastamento foi inevitável.

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O acordo deve ser finalizado nos próximos dias e precisa agora passar apenas pela aprovação do conselho de administração da companhia.

Quando Woodford foi demitido, o conselho da empresa havia alegado que ele não respeitava a cultura secular da Olympus. A verdade é que o executivo tinha sugerido a abertura de um inquérito para investigar gastos da companhia.

Os questionamentos do Woodford resultaram na descoberta de uma das maiores fraudes corporativas do mundo - cerca de 1,5 bilhão de dólares - e na prisão de vários executivos da empresa, incluindo seu presidente do conselho, Tsuyoshi Kikukawa.

No final do ano passado, Woodford tentou recuperar seu cargo na Olympus, a fim de tentar salvar a empresa do buraco, mas desistiu logo depois.

As investigações ainda não foram concluídas e a até hoje a companhia japonesa tenta se recuperar do baque.

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