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EUA querem impedir aquisição da T-Mobile pela AT&T

A fusão entre as duas empresas foi feita pelo montante de US$ 39 bilhões e pode ser barrada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos

O argumento oficial do governo está centrado na perda substancial da competição entre as empresas de telefonia, com prejuízos ao consumidor (Brendan McDermid/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2011 às 09h12.

Washington - O governo dos Estados Unidos pretende anular uma fusão de US$ 39 bilhões na área de telecomunicações do país. Ontem, o Departamento de Justiça iniciou um processo judicial para bloquear a compra da unidade americana da T-Mobile - a quarta maior do país em telefonia celular - pela AT&T, a líder do setor. O argumento oficial está centrado na perda substancial da competição entre as empresas de telefonia, com prejuízos ao consumidor em termos de avanços tecnológicos e de preços.

"A menos que essa fusão seja bloqueada, a competição e a inovação serão reduzidas, e o consumidor sofrerá", afirmou a procuradora-geral assistente do Departamento de Justiça, Sharis Pozen, encarregada do setor de defesa da concorrência. "Vamos contestar de forma vigorosa essa questão no tribunal", rebateu a diretoria da AT&T, por meio de comunicado no qual também se disse "surpresa e desapontada".

A reação da AT&T sinaliza o início de uma emblemática batalha judicial. A iniciativa do Departamento de Justiça responde à promessa de campanha do presidente dos EUA, Barack Obama, de reforçar e priorizar a defesa da concorrência, depois da menor ênfase dada a essa área pela administração de George W. Bush (2001-2009).

Em maio passado, o governo Obama bloqueou a aquisição da New York Stock Exchange Euronext pelo Nasdaq OMX Group, como meio de impedir uma concentração na administração no segmento de mercado acionário futuro. A fusão contestada agora criaria uma empresa gigante no setor de telefonia celular que, do ponto de vista da AT&T, seria capaz de prover melhores serviços em todo o país.

Segundo a companhia, permitiria a expansão da quarta geração de conexão sem fio a 97% da população americana. O negócio, entretanto, foi questionado por associações de consumidores e pela terceira maior empresa do setor, a Sprint Nextel Corporation.

A Comissão Federal de Comunicações, a agência reguladora do setor, também afirmou estar preocupada com o impacto da fusão sobre a competição entre as empresas de telefonia. A agência iniciou uma avaliação detalhada dos termos desse negócio.

Se a Justiça americana determinar o bloqueio da fusão, a AT&T será obrigada a pagar US$ 3 bilhões em dinheiro para a T-Mobile por ter falhado em obter a aprovação regulatória, conforme as regras do contrato. Concessões adicionais à Deutsche Telekom, maior acionista da T-Mobile, devem somar mais US$ 3 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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"A menos que essa fusão seja bloqueada, a competição e a inovação serão reduzidas, e o consumidor sofrerá", afirmou a procuradora-geral assistente do Departamento de Justiça, Sharis Pozen, encarregada do setor de defesa da concorrência. "Vamos contestar de forma vigorosa essa questão no tribunal", rebateu a diretoria da AT&T, por meio de comunicado no qual também se disse "surpresa e desapontada".

A reação da AT&T sinaliza o início de uma emblemática batalha judicial. A iniciativa do Departamento de Justiça responde à promessa de campanha do presidente dos EUA, Barack Obama, de reforçar e priorizar a defesa da concorrência, depois da menor ênfase dada a essa área pela administração de George W. Bush (2001-2009).

Em maio passado, o governo Obama bloqueou a aquisição da New York Stock Exchange Euronext pelo Nasdaq OMX Group, como meio de impedir uma concentração na administração no segmento de mercado acionário futuro. A fusão contestada agora criaria uma empresa gigante no setor de telefonia celular que, do ponto de vista da AT&T, seria capaz de prover melhores serviços em todo o país.

Segundo a companhia, permitiria a expansão da quarta geração de conexão sem fio a 97% da população americana. O negócio, entretanto, foi questionado por associações de consumidores e pela terceira maior empresa do setor, a Sprint Nextel Corporation.

A Comissão Federal de Comunicações, a agência reguladora do setor, também afirmou estar preocupada com o impacto da fusão sobre a competição entre as empresas de telefonia. A agência iniciou uma avaliação detalhada dos termos desse negócio.

Se a Justiça americana determinar o bloqueio da fusão, a AT&T será obrigada a pagar US$ 3 bilhões em dinheiro para a T-Mobile por ter falhado em obter a aprovação regulatória, conforme as regras do contrato. Concessões adicionais à Deutsche Telekom, maior acionista da T-Mobile, devem somar mais US$ 3 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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