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EUA permitem à Shell exploração de petróleo no Ártico

O governo americano garantiu à Royal Dutch Shell a permissão final para perfuração de poços em busca de petróleo e gás no Ártico pela primeira vez desde 2012

Plataforma de petróleo da Shell (Eddie Seal/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2015 às 19h21.

Washington - O governo dos Estados Unidos garantiu nesta segunda-feira à Royal Dutch Shell a permissão final para perfuração de poços em busca de petróleo e gás no Ártico pela primeira vez desde 2012, um movimento que ambientalistas prometeram combater.

O Departamento do Interior deu à Shell a licença final para a perfuração na área de petróleo no Mar de Chukchi, no norte do Alasca, depois que o navio Fennica, um quebra gelo que a empresa afreta e que carrega equipamentos de emergência para fechamento de poços, foi reparado após sofrer um corte em seu casco. A permissão era aguardada, uma vez que departamento havia previamente aprovado o programa de exploração da Shell, antes do Fennica bater em bancos de areia no sul do Alasca.

A empresa gastou cerca de 7 bilhões de dólares na exploração do Ártico.

Ela não explora o Ártico desde 2012, quando sofreu uma série de imprevistos na região, incluindo a perda do controle de uma plataforma imensa, da qual a Guarda Costeira resgatou 18 funcionários.

Os planos de perfurar poços no Ártico vem gerando uma onda de protestos de ambientalistas que querem proteger baleias, morsas e ursos polares em uma região vulnerável, que está mudando rapidamente segundo o aquecimento global, segundo cientistas.

Curtis Smith, um porta-voz da Shell, disse que a companhia "está na expectativa de avaliar o que pode potencialmente se tornar uma base nacional de recursos energéticos."

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Washington - O governo dos Estados Unidos garantiu nesta segunda-feira à Royal Dutch Shell a permissão final para perfuração de poços em busca de petróleo e gás no Ártico pela primeira vez desde 2012, um movimento que ambientalistas prometeram combater.

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A empresa gastou cerca de 7 bilhões de dólares na exploração do Ártico.

Ela não explora o Ártico desde 2012, quando sofreu uma série de imprevistos na região, incluindo a perda do controle de uma plataforma imensa, da qual a Guarda Costeira resgatou 18 funcionários.

Os planos de perfurar poços no Ártico vem gerando uma onda de protestos de ambientalistas que querem proteger baleias, morsas e ursos polares em uma região vulnerável, que está mudando rapidamente segundo o aquecimento global, segundo cientistas.

Curtis Smith, um porta-voz da Shell, disse que a companhia "está na expectativa de avaliar o que pode potencialmente se tornar uma base nacional de recursos energéticos."

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