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EUA entram com ação contra fusão entre AMR e US Airways

Ação antitruste é contra fusão avaliada em US$11 bilhões que criaria a maior companhia aérea do mundo

AMR e US Airways: companhias aéreas garantiram a aprovação da UE para a proposta de fusão em 5 de agosto, depois de prometer entregar slots em dois aeroportos (Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2013 às 14h47.

Washington - O Departamento de Justiça dos Estados Unidos entrou com uma ação judicial na terça-feira para bloquear a fusão da American Airlines com a AMR, controladora da US Airways, dizendo que o acordo prejudicaria os consumidores, elevando tarifas e preços.

A fusão avaliada em 11 bilhões de dólares criaria a maior companhia aérea do mundo. A ação antitruste civil foi apresentada na Corte Distrital dos EUA para o Distrito de Columbia e foi acompanhada por vários Estados, entre eles Arizona e Texas, contendo preocupações de especialistas do setor e apoio de advogados dos consumidores.

O departamento entrou com a ação para bloquear a fusão "porque ela iria eliminar a concorrência entre a US Airways e a American e colocaria os consumidores em risco de aumento dos preços e redução de serviços", disse Bill Baer, chefe da Divisão Antitruste do Departamento de Justiça, em um comunicado.

"Ambas as companhias aéreas têm dito que podem ter sucesso de forma independente, e os consumidores merecem o benefício dessa continuada dinâmica competitiva", disse Baer.

A AMR e a US Airways não responderam imediatamente aos pedidos para comentar a ação.

As duas companhias aéreas garantiram a aprovação da União Europeia para a proposta de fusão em 5 de agosto, depois de prometer entregar slots em dois aeroportos - Heathrow, em Londres, e na Filadélfia, nos Estados Unidos.

O Departamento de Justiça disse que estava preocupado pois, se a fusão ocorrer, apenas quatro companhias controlariam mais de 80 por cento do mercado de aviação comercial dos EUA.

O Reagan National Airport em Arlington, Virgínia, a unidade mais próxima de Washington, teria uma concentração especialmente elevada, e a empresa combinada teria controle de 69 por cento dos slots de partida e pouso, informou o departamento.

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A fusão avaliada em 11 bilhões de dólares criaria a maior companhia aérea do mundo. A ação antitruste civil foi apresentada na Corte Distrital dos EUA para o Distrito de Columbia e foi acompanhada por vários Estados, entre eles Arizona e Texas, contendo preocupações de especialistas do setor e apoio de advogados dos consumidores.

O departamento entrou com a ação para bloquear a fusão "porque ela iria eliminar a concorrência entre a US Airways e a American e colocaria os consumidores em risco de aumento dos preços e redução de serviços", disse Bill Baer, chefe da Divisão Antitruste do Departamento de Justiça, em um comunicado.

"Ambas as companhias aéreas têm dito que podem ter sucesso de forma independente, e os consumidores merecem o benefício dessa continuada dinâmica competitiva", disse Baer.

A AMR e a US Airways não responderam imediatamente aos pedidos para comentar a ação.

As duas companhias aéreas garantiram a aprovação da União Europeia para a proposta de fusão em 5 de agosto, depois de prometer entregar slots em dois aeroportos - Heathrow, em Londres, e na Filadélfia, nos Estados Unidos.

O Departamento de Justiça disse que estava preocupado pois, se a fusão ocorrer, apenas quatro companhias controlariam mais de 80 por cento do mercado de aviação comercial dos EUA.

O Reagan National Airport em Arlington, Virgínia, a unidade mais próxima de Washington, teria uma concentração especialmente elevada, e a empresa combinada teria controle de 69 por cento dos slots de partida e pouso, informou o departamento.

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