Estatal Pré-sal Petróleo pode dobrar quadro de funcionários em 2019
Atualmente, a empresa conta com 44 empregados, sendo 30 em cargos comissionados e 14 empregados temporários de dois anos
Reuters
Publicado em 14 de agosto de 2018 às 18h07.
Rio de Janeiro - A Pré-sal Petróleo (PPSA), estatal responsável por representar a União nos contratos de partilha, poderá dobrar o seu quadro de funcionários no próximo ano, em meio ao crescimento do número de contratos no pré-sal, disse nesta terça-feira o diretor de Gestão de Contratos da companhia, Hercules Silva.
O objetivo é realizar um concurso público para a contratação de 50 funcionários em 2019, segundo o executivo, que não entrou em detalhes sobre as vagas.
Atualmente, a empresa conta com 44 empregados, sendo 30 em cargos comissionados e 14 empregados temporários de dois anos, cujo concurso ocorreu no fim de 2017.
Os planos para o aumento do número de empregados, de acordo com Silva, ocorre em um momento em que o volume de trabalho da PPSA vem crescendo, devido ao avanço da produção de petróleo na província e à assinatura de novos contratos de partilha de produção.
"Já temos sete contratos de partilha assinados e outros três para assinar neste ano", disse Silva, durante apresentação de palestra em evento do setor naval Marintec South America.
Os três contratos por assinar são referentes à quarta rodada de ofertas de blocos no pré-sal sob regime de partilha, realizada em junho. Uma quinta rodada do pré-sal está prevista para ocorrer em setembro.
Além de gerir os contratos, a PPSA é responsável por comercializar o petróleo da União e realizar contratos de unitização.
O diretor frisou que os poços contidos dentro do polígono do pré-sal estão entre os mais produtivos do mundo e reiterou que a área de Libra, a primeira a ser licitada sob regime de partilha, atingiu produção de 40 mil barris de petróleo por dia em apenas um poço.
Em junho, o único poço de Libra foi o maior produtor de petróleo do Brasil, com 40,975 mil barris de petróleo por dia, segundo a reguladora ANP. O segundo maior foi um poço do campo de Lula, com 33,712 mil bpd.