Estaleiro Brasfels demitirá 2 mil empregados até fim de 2015
Atraso dos pagamentos da Sete Brasil: desde o início do ano, cerca de 3 mil metalúrgicos foram demitidos e, com a nova leva, deverá chegar a 5 mil dispensados
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2015 às 07h48.
Sem receber os pagamentos prometidos pela Sete Brasil a cerca de um ano, o Estaleiro Brasfels demitirá de 2 mil metalúrgicos até dezembro.
Eles trabalham na construção de quatro das seis sondas de perfuração encomendadas ao estaleiro, localizado em Angra dos Reis (RJ).
As demissões tiveram início nessa quarta-feira (25) e, a princípio, serão demitidos 500 operários. Eles construíam sondas encomendadas pela Petrobras, duas das quais estão prontas e uma terceira, com 90% dos trabalhos concluídos, mas cuja construção também foi suspensa.
As dificuldades financeiras da Sete Brasil começaram depois que o nome do estaleiro foi envolvido nas denúncias da Operação Lava Jato do Ministério Público do Paraná, em parceria com a Polícia Federal.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Angra dos Reis foi informado na tarde de ontem das demissões. Ao sindicato, a Brasfels disse que vem arcando com os custos da folha de pagamento dos 2 mil empregados a cerca de um ano e que a situação estava ficando insustentável.
Os metalúrgicos organizam uma manifestação na próxima semana para protestar contra as demissões e chamar a atenção para o problema. Segundo o sindicato, desde o início do ano, cerca de 3 mil metalúrgicos foram demitidos e, com a nova leva, deverá chegar a 5 mil dispensados.
O sindicato que representa as empresas do setor informa que, de dezembro do ano passado até junho deste ano, o setor da construção naval demitiu 14 mil trabalhadores, o maior número dos últimos 15 anos.
Deste total, 12.810 perderam seus empregos nos primeiros seis meses de 2015. A região Sudeste ficou sem 11 mil empregos. As regiões Norte e Nordeste registram demissão de mil empregos cada. A exceção é a região Sul onde os empregos apresentam estabilidade. Hoje o setor emprega 68 mil pessoas.
A Agência Brasil entrou em contatou com a Sete Brasil, mas até o fechamento da matéria não havia obtido resposta. O estaleiro, que tem entre seus acionistas a Petrobras, foi criado em 2010 para construir sondas no país e alugá-las para a Petrobras. A petroleira não quis se pronunciar sobre o assunto.
Sem receber os pagamentos prometidos pela Sete Brasil a cerca de um ano, o Estaleiro Brasfels demitirá de 2 mil metalúrgicos até dezembro.
Eles trabalham na construção de quatro das seis sondas de perfuração encomendadas ao estaleiro, localizado em Angra dos Reis (RJ).
As demissões tiveram início nessa quarta-feira (25) e, a princípio, serão demitidos 500 operários. Eles construíam sondas encomendadas pela Petrobras, duas das quais estão prontas e uma terceira, com 90% dos trabalhos concluídos, mas cuja construção também foi suspensa.
As dificuldades financeiras da Sete Brasil começaram depois que o nome do estaleiro foi envolvido nas denúncias da Operação Lava Jato do Ministério Público do Paraná, em parceria com a Polícia Federal.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Angra dos Reis foi informado na tarde de ontem das demissões. Ao sindicato, a Brasfels disse que vem arcando com os custos da folha de pagamento dos 2 mil empregados a cerca de um ano e que a situação estava ficando insustentável.
Os metalúrgicos organizam uma manifestação na próxima semana para protestar contra as demissões e chamar a atenção para o problema. Segundo o sindicato, desde o início do ano, cerca de 3 mil metalúrgicos foram demitidos e, com a nova leva, deverá chegar a 5 mil dispensados.
O sindicato que representa as empresas do setor informa que, de dezembro do ano passado até junho deste ano, o setor da construção naval demitiu 14 mil trabalhadores, o maior número dos últimos 15 anos.
Deste total, 12.810 perderam seus empregos nos primeiros seis meses de 2015. A região Sudeste ficou sem 11 mil empregos. As regiões Norte e Nordeste registram demissão de mil empregos cada. A exceção é a região Sul onde os empregos apresentam estabilidade. Hoje o setor emprega 68 mil pessoas.
A Agência Brasil entrou em contatou com a Sete Brasil, mas até o fechamento da matéria não havia obtido resposta. O estaleiro, que tem entre seus acionistas a Petrobras, foi criado em 2010 para construir sondas no país e alugá-las para a Petrobras. A petroleira não quis se pronunciar sobre o assunto.