Repórter
Publicado em 5 de dezembro de 2025 às 08h05.
Última atualização em 5 de dezembro de 2025 às 08h18.
Fábrica em Dourado, no interior de São Paulo, é a mais antiga, responsável pela produção de todas as linhas: secos, úmidos, cookies e petiscos (PremierPet/Divulgação)
“Crescemos seis vezes nos últimos dez anos e seguimos acelerando nossa expansão para acompanhar a demanda dentro e fora do país”, afirma Fernando Suzuki, diretor comercial da PremieRpet, marca brasileira de alimentos para cães e gatos.
A empresa investiu mais de R$ 1,1 bilhão na construção da quarta linha de produção da unidade de Porto Amazonas (PR), que hoje soma 92 mil m² de área construída e concentra a fabricação de alimentos secos.
Inaugurada em 2022, a planta paranaense marcou um salto rumo à autonomia produtiva e à sustentabilidade, segundo Suzuki.
“Fomos pioneiros na produção de alimentos super premium no Brasil, com matéria-prima regional e tecnologia própria”, afirma.
Com a nova linha, que entrou em operação no início deste ano, a capacidade da planta contará com mais 120 mil toneladas anuais.
Além do Paraná, a companhia mantém uma fábrica em Dourado (SP), a mais antiga, responsável pela produção de todas as linhas: secos, úmidos, cookies e petiscos.
Para acompanhar a ampliação industrial, a PremieRpet reforçou sua malha logística com novos centros de distribuição em Barueri e Hortolândia (SP), totalizando 10 CDs em operação no país.
“Queremos estar cada vez mais próximos dos clientes e garantir um serviço de excelência em todas as regiões do Brasil”, diz o diretor.
Somando todas as unidades, a empresa emprega quase 3 mil funcionários e mantém um portfólio com cerca de 400 produtos voltados exclusivamente a cães e gatos.
Só em 2025, foram investidos R$ 130 milhões em novos equipamentos e modernização das plantas.
Veja também: Gigante italiana investe R$ 45 milhões em centro de distribuição e projeta dobrar produção no Brasil
As fábricas da PremieRpet possuem certificação LEED Gold, que reconhece edificações sustentáveis com reuso de água e eficiência energética.
“Essas construções são mais caras, mas garantem benefícios duradouros para o meio ambiente e para as comunidades locais”, diz Suzuki.
A empresa também opera o Instituto PremieRpet, focado em democratizar o acesso a alimentos terapêuticos para animais em tratamento e financiar pesquisas nutricionais voltadas ao bem-estar de cães e gatos.
Com o avanço do número de gatos nos lares brasileiros, a companhia ampliou seu ecossistema com a compra da Progato, fabricante paranaense de granulado higiênico.
“Queremos ser referência não só em nutrição, mas em bem-estar animal. Com a Progato, passamos a oferecer uma experiência 360° para tutores de gatos”, afirma.
Presente em 9 países da América Latina e nos Estados Unidos — onde atua desde 2020 com a marca Nattu —, a PremieRpet, segundo o executivo, projeta crescer 15% neste ano.
“O mercado pet está se reorganizando, mas com permanece forte. O animal de estimação é cada vez mais visto como membro da família, e isso sustenta o crescimento de longo prazo”, diz Suzuki.