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Espanha descarta mediar contato entre Telefónica e PT

Madri - O secretário de Estado de Telecomunicações e para a Sociedade da Informação espanhol, Francisco Ros, descartou hoje a mediação do Governo espanhol entre a Telefónica e a Portugal Telecom no processo de dissolução da aliança que mantêm na empresa brasileira Vivo. "O processo está tendo lugar no contexto que tem de acontecer, que […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

Madri - O secretário de Estado de Telecomunicações e para a Sociedade da Informação espanhol, Francisco Ros, descartou hoje a mediação do Governo espanhol entre a Telefónica e a Portugal Telecom no processo de dissolução da aliança que mantêm na empresa brasileira Vivo.

"O processo está tendo lugar no contexto que tem de acontecer, que é entre companhias", considerou Ros, antes de participar do curso "Europa Digital", emoldurado nos cursos de verão da Universidade Complutense de Madri.

A empresa espanhola iniciou sua estratégia jurídica para seguir brigando para assumir o controle da Vivo, após extinguir-se na sexta-feira passada a oferta de compra que apresentou Telefónica - 7,150 bilhões de euros - pela participação da Portugal Telecom na companhia de celulares brasileira Vivo.

Telefónica contratou ao escritório de advogados holandês De Brauw Blackstone Westbroek, que assessorou a operadora e a Portugal Telecom na criação da Brasilcel - a sociedade conjunta que controla Vivo -, para avançar em sua dissolução.

Para o secretário de Estado de Telecomunicações, a mediação do Governo espanhol "não é necessária", porque existe uma interlocução "fluente" entre as empresas.

Além disso, mostrou sua esperança em que "se chegue a um final que interesse a ambas as companhias e aos acionistas".

Ros também se referiu à resposta da União Europeia, cujo Tribunal de Justiça declarou ilegal o veto do Executivo português à operação de compra da Telefónica.

Neste sentido, aludiu à aprovação da Agenda Digital para a Europa e assegurou que a UE procura um mercado digital único.

"Temos que nos acostumar a reduzir as fronteiras e as dificuldades", afirmou o secretário de Estado espanhol.

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