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Escritório dos EUA entra com ação contra Eletrobras

Após denúncias de corrupção, o escritório Rosen Law Firm entrou com uma ação contra a Eletrobras em nome dos investidores que compraram ações da empresa nos EUA

Eletrobras: advogados alegam que não é possível certificar que a empresa prestou informações adequadas aos investidores (Assessoria de Comunicação/Eletrobras)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2015 às 17h04.

São Paulo - O escritório de advocacia Rosen Law Firm anunciou nesta quarta-feira que entrou com uma ação contra a Eletrobras em nome dos investidores que compraram ações da empresa no mercado norte-americano entre 10 de fevereiro de 2014 e 29 de abril de 2015, após denúncias de corrupção citando a estatal do setor elétrico.

Os advogados alegam que não é possível certificar que a empresa prestou informações adequadas aos investidores e que ficou evidente a falta de controles internos e financeiros na estatal, o que sujeita os acionistas a perdas e possibilita pedidos de reparação dentro das leis do mercado acionário norte-americano.

O presidente da Eletronuclear, subsdiária da Eletrobras, Othon Luiz Pinheiro, pediu licença do cargo em abril, após notícias na imprensa de que teria havido propinas nas obras da usina nuclear de Angra 3.

Em junho, o pedido de busca e apreensão da Polícia Federal que levou à prisão dos presidentes das construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez, no âmbito da Operação Lava Jato, citou acusações de propina em contratos de Angra 3 e da hidrelétrica de Belo Monte, que tem a Eletrobras como principal acionista.

Além disso, o Ministério Público Federal enviou ofício à estatal em que requer informações de contratos celebrados com empresas de engenharia investigadas pela Lava Jato, que levantou um dos maiores esquemas de corrupção do Brasil, envolvendo a Petrobras, empreiteiras e políticos.

Em comunicado ao mercado na terça-feira, a estatal lembrou que contratou o escritório internacional Hogan Lovells, que conduz procedimentos ordinários de investigação na Eletronuclear e Eletronorte, outra subsidiária da estatal.

A companhia afirmou ainda que não houve qualquer procedimento de recolhimento de documentos ou equipamentos por parte da Polícia Federal em suas instalações ou de suas controladas no âmbito da operação Lava Jato.

Procurada nesta quarta-feira, não foi possível contatar imediatamente um representante da Eletrobras.

Texto atualizado às 17h04

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São Paulo - O escritório de advocacia Rosen Law Firm anunciou nesta quarta-feira que entrou com uma ação contra a Eletrobras em nome dos investidores que compraram ações da empresa no mercado norte-americano entre 10 de fevereiro de 2014 e 29 de abril de 2015, após denúncias de corrupção citando a estatal do setor elétrico.

Os advogados alegam que não é possível certificar que a empresa prestou informações adequadas aos investidores e que ficou evidente a falta de controles internos e financeiros na estatal, o que sujeita os acionistas a perdas e possibilita pedidos de reparação dentro das leis do mercado acionário norte-americano.

O presidente da Eletronuclear, subsdiária da Eletrobras, Othon Luiz Pinheiro, pediu licença do cargo em abril, após notícias na imprensa de que teria havido propinas nas obras da usina nuclear de Angra 3.

Em junho, o pedido de busca e apreensão da Polícia Federal que levou à prisão dos presidentes das construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez, no âmbito da Operação Lava Jato, citou acusações de propina em contratos de Angra 3 e da hidrelétrica de Belo Monte, que tem a Eletrobras como principal acionista.

Além disso, o Ministério Público Federal enviou ofício à estatal em que requer informações de contratos celebrados com empresas de engenharia investigadas pela Lava Jato, que levantou um dos maiores esquemas de corrupção do Brasil, envolvendo a Petrobras, empreiteiras e políticos.

Em comunicado ao mercado na terça-feira, a estatal lembrou que contratou o escritório internacional Hogan Lovells, que conduz procedimentos ordinários de investigação na Eletronuclear e Eletronorte, outra subsidiária da estatal.

A companhia afirmou ainda que não houve qualquer procedimento de recolhimento de documentos ou equipamentos por parte da Polícia Federal em suas instalações ou de suas controladas no âmbito da operação Lava Jato.

Procurada nesta quarta-feira, não foi possível contatar imediatamente um representante da Eletrobras.

Texto atualizado às 17h04

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