Exame Logo

Ericsson terá de pagar R$ 90 mil de indenização

Ex-funcionário diz que sofreu assédio moral por quase quatro anos, até ser demitido pela companhia no ano passado

Bandeira da Ericsson: companhia terá que pagar ondenização ao técnico em eletrônica Maximiliano Galvão, de 31 anos (Casper Hedberg/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 22h31.

Taubaté - A juíza Maria da Graça Bonança Barbosa, da 5.ª Vara do Trabalho de São José dos Campos (SP), condenou a multinacional Ericsson a pagar R$ 90 mil de indenização ao técnico em eletrônica Maximiliano Galvão, de 31 anos, ex-funcionário da fábrica na cidade.

Galvão é homossexual e diz que sofreu assédio moral por quase quatro anos, até ser demitido no ano passado.

O técnico afirma que constantemente era xingado. Um dia, levou um tapa no traseiro "de brincadeira", de um colega. "Depois de um intervalo, ao voltar ao trabalho, o chefe havia colocado um funk que dizia que ‘um tapinha não dói’."

Galvão acusa a empresa de ter sido negligente, pois pediu ajuda ao departamento de recursos humanos, mas nada foi feito.

Ele denunciou o caso após ser demitido. "Estou há 11 meses desempregado e acho que a divulgação pode atrapalhar a arrumar outro emprego, mas vale a pena." Procurada pela reportagem, a Ericsson, que pode recorrer, não se manifestou.

Veja também

Taubaté - A juíza Maria da Graça Bonança Barbosa, da 5.ª Vara do Trabalho de São José dos Campos (SP), condenou a multinacional Ericsson a pagar R$ 90 mil de indenização ao técnico em eletrônica Maximiliano Galvão, de 31 anos, ex-funcionário da fábrica na cidade.

Galvão é homossexual e diz que sofreu assédio moral por quase quatro anos, até ser demitido no ano passado.

O técnico afirma que constantemente era xingado. Um dia, levou um tapa no traseiro "de brincadeira", de um colega. "Depois de um intervalo, ao voltar ao trabalho, o chefe havia colocado um funk que dizia que ‘um tapinha não dói’."

Galvão acusa a empresa de ter sido negligente, pois pediu ajuda ao departamento de recursos humanos, mas nada foi feito.

Ele denunciou o caso após ser demitido. "Estou há 11 meses desempregado e acho que a divulgação pode atrapalhar a arrumar outro emprego, mas vale a pena." Procurada pela reportagem, a Ericsson, que pode recorrer, não se manifestou.

Acompanhe tudo sobre:Direitos trabalhistasEmpresasEmpresas suecasempresas-de-tecnologiaEricssonGaysIndenizaçõesLGBTPreconceitos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame