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Equifax pagará até US$ 700 milhões por vazamento de dados pessoais

A agência de crédito admitiu que hackers tinham roubado de seu sistema dados pessoais de praticamente metade da população dos EUA

Equifax: Agência de crédito norte-americana fechou acordo para pagar pelo menos US$ 525 milhões, podendo chegar a até US$ 700 milhões (Photo Illustration by Igor Golovniov/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

Equifax: Agência de crédito norte-americana fechou acordo para pagar pelo menos US$ 525 milhões, podendo chegar a até US$ 700 milhões (Photo Illustration by Igor Golovniov/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)

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AFP

Publicado em 22 de julho de 2019 às 15h12.

A agência de crédito americana Equifax aceitou pagar até 700 milhões de dólares em um acordo derivado do roubo de dados pessoais que atingiu cerca de 150 milhões de pessoas - informaram autoridades nesta segunda-feira (22).

O anúncio da maior pena registrada nos Estados Unidos em um caso de vazamento de dados foi feito pela Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês), órgão oficial de defesa dos consumidores.

A Equifax admitiu, em 2017, que hackers tinham roubado de seu sistema dados pessoais, inclusive nomes, datas de nascimento e números de Previdência Social de praticamente metade da população dos Estados Unidos. O incidente também afetou clientes do Canadá e do Reino Unido.

"As empresas que lucram com base em informação pessoal têm a responsabilidade extra de proteger e garantir esses dados", disse o presidente da FTC, Joe Simons, em um comunicado que anuncia o acordo.

Em março de 2017, a empresa havia sido alertada sobre a vulnerabilidade de sua base de dados, mas não fez nada a esse respeito, disse a FTC. Além disso, segundo a agência, o vazamento de dados foi revelado tardiamente.

Como parte deste acordo de 50 estados e territórios e com a FTC, sujeito à aprovação de um tribunal, a companhia pagará pelo menos 525 milhões de dólares, podendo chegar a até 700 milhões de dólares, completou a FTC.

Cerca de 300 milhões de dólares serão destinados a consumidores afetados, outros 175 milhões, para os estados que moveram os processos, e 100 milhões, para pagar multas ao governo federal.

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