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Eneva compra fatia da francesa Engie em áreas de gás no Nordeste

A fonte afirmou que a transação foi motivada por uma revisão de portfólio da Engie no Brasil

Eneva: as áreas cedidas pela Engie foram arrematadas pela empresa em parceria com a Parnaíba Gás Natural na 13ª Rodada de Licitações (Divulgação/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 12 de janeiro de 2017 às 17h32.

São Paulo - A elétrica brasileira Eneva concluiu a compra de fatias de 35 por cento que a francesa Engie detinha em duas concessões para exploração de petróleo e gás natural em terra no Nordeste, nas quais as empresas eram sócias, passando a ser a única dona dos ativos, disse à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira o extrato de um aditivo contratual que formalizou a cessão da fatia da Engie à Eneva.

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Segundo a publicação oficial, a diretoria das empresas e a ANP assinaram em dezembro aditivos para cessão de participação nas áreas PN-T-101_R13 e PN-T-103_R13 para exploração em terra na Bacia do Parnaíba, importante produtora de gás natural do Brasil.

A fonte afirmou que a transação foi motivada por uma revisão de portfólio da Engie no Brasil.

Procurada, a Engie disse que não iria comentar. A Eneva afirmou, em nota, que não pode comentar por estar em período de silêncio.

As áreas cedidas pela Engie foram arrematadas pela empresa em parceria com a Parnaíba Gás Natural na 13ª Rodada de Licitações de áreas para exploração de petróleo e gás da ANP, realizada em outubro de 2015, com oferta de 3 milhões de reais em bônus por cada uma.

Em 2016, a Parnaíba Gás Natural passou a ser subsidiária integral da Eneva, que desde então tem atuado como empresa integrada de exploração e produção de hidrocarbonetos e geração de energia.

Atualmente, a Eneva soma 2,2 gigawatts em usinas em operação, além de uma capacidade de produção de gás de 8,4 milhões de metros cúbicos por dia.

Os principais acionistas da Eneva são o banco BTG Pactual, o fundo Cambuhy, da família Moreira Salles, a elétrica alemã E.On e o Itaú Unibanco.

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