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Da Redação
Publicado em 28 de março de 2014 às 07h56.
São Paulo - A Eneva, ex-MPX, ampliou seu prejuízo no quarto trimestre de 2013 sobre igual período do ano anterior, impactada por custos de indisponibilidade decorrentes de paralisações nas usinas térmicas a carvão e também por despesas de juros relacionadas ao fim do período de carência dos empréstimos de longo prazo dos projetos.
A companhia de energia informou na madrugada de sexta-feira que registrou um prejuízo de 280,3 milhões de reais no quarto trimestre de 2013, ampliando as perdas ante o prejuízo de 135,8 milhões de reais um ano antes.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou 76,3 milhões de reais no período, uma melhora ante o resultado negativo em 71,9 milhões de reais no mesmo trimestre de 2012. A empresa atribuiu a melhora ao início da operação comercial de Pecém II em outubro do ano passado.
A receita operacional líquida saltou mais de 26 vezes na mesma base de comparação, totalizando 530,3 milhões de reais entre outubro e dezembro de 2013.
A dívida líquida da Eneva somava 5,932 bilhões de reais no quarto trimestre, alta de 10,08 por cento sobre um ano antes.
Outrora conhecida como MPX, a Eneva é controlada em conjunto pela E.ON, maior concessionária da Alemanha, e pelo magnata Eike Batista.